CARRO CAPOTA E CAI EM RIACHO COM CINCO JOVENS NA ESTRADA DA CACHOEIRA

Sábado, 29, 17h30 – Cinco jovens moradores no bairro do Campo Limpo, em São Paulo, voltam de um passeio à Prainha do Escritório, no Bairro da Cachoeira, no município de Ibiúna. De repente, uma curva acentuada esquerda, na altura do km 5 da Estrada Municipal da Cachoeira, o motorista Jessé, surpreendido, perde o controle do veículo que escorrega em pedriscos e atravessa a vegetação e cai capotado num riozinho de águas límpidas que deságua na Represa de Itupararanga. Assustados, todos conseguem sair do carro. Apenas um deles teve um pequeno ferimento no joelho direito.

Jessé não conhecia a estrada e tampouco sabia que esse lugar tem sido fatídico, muitos veículos já caíram no mesmo lugar, outros, em situação mais grave, colidiram com o poste instalado ao lado da estrada no meio da curva e tiveram ferimentos alguns graves. Em um dos casos, houve a necessidade de enviar duas ambulâncias para resgatar os feridos.

Ele faz um apelo às autoridades de trânsito de Ibiúna: “Por favor, instalem uma placa avisando “Cuidado, curva perigosa à esquerda” e sinalizem melhor a própria curva, talvez com a instalação de uma proteção e pedido de redução de velocidade bem explícito.

Os cinco jovens que, felizmente saíram ilesos, estavam em casa de amigos residentes em Ibiúna. Com o péssimo serviço de sinal da Vivo, que é objeto de reclamações da população de Ibiúna, que não permitiu a chamada de um guincho via telefônica, foi necessário ir de carro [que estava junto com eles, mas vinha logo atrás] em busca de um serviço de guincho para remover o veículo.

É muito provável, como acontecera várias vezes antes, o mato ali existente, a água e as margens úmidas do riacho amorteceram a queda e como todos estavam com cinto de segurança tiveram sorte de não sofrerem lesão alguma.

À noite, instalaram um triângulo na beira da estrada e ficaram esperando a chegada do guincho. Antes, faziam diversas tentativas, mais uma vez a Vivo era lembrada, para avisar seus familiares em São Paulo do acidente.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.