EXCLUSIVO – ENQUETE REVELA QUE 50% DA POPULAÇÃO ESTÁ INSEGURA COM NOVO GOVERNO

Se fizermos uma projeção da enquete fechada hoje, 3 de janeiro, pela revista vitrine online, metade da população ibiunense se sente insegura em relação ao governo do prof. Eduardo. A outra metade se divide entre pessoas que se mostram otimistas e confiantes.

Esse resultado parece refletir o que, de modo intuitivo ou baseado na captação de clima no meio dos cidadãos, o novo prefeito afirmou em seu discurso de posse na manhã de terça-feira, na Câmara Municipal. Ele disse:

“Peço paciência, esperança e fé. Sei que muitos não acreditam que eu seja capaz. Afirmam que vão mandar em mim, que não tenho pulso firme, que choro, que não tenho experiência, muito blá-blá-blá. Mas ninguém, pode afirmar que sou desonesto, preguiçoso, omisso. Acredito que o trabalho com seriedade é transformador, e as bocas que hoje falam (com todo o direito que lhes cabe) se calarão. Dentro dos limites que nos são impostos, realizaremos tudo quanto possível e por que não dizer o impossível pelo bem do nosso povo.”

É preciso considerar também, no resultado, que há outra força política relevante no município e que conquistou a maioria dos votos [que foram anulados] nas eleições, mas não levou porque seu candidato a prefeito foi impugnado pela Justiça Eleitoral.

De qualquer forma, é importante que a nova Administração da cidade,  que ainda está se formando, internamente reflita e leve em consideração os resultados da enquete como um alerta de que deve, de fato, como apregoou o prefeito, fazer calar pela possível e grata surpresa de haver uma gestão exemplar na cidade.

Resultados

Votaram no total 226 pessoas: 114 (50%) revelaram estar inseguros quanto ao governo do prof. Eduardo; 74 (32%) se mostraram otimistas e 40 (18%) confiantes. Coincidentemente a soma do bloco dos otimistas/confiantes totalizou de 50% e empatou com aqueles que se declararam inseguros.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.