EXCLUSIVO – POR FALTA DE PAGAMENTO, PERUEIROS ESCOLARES DE IBIÚNA ESTÃO SEM CONDIÇÕES DE RETOMAR TRABALHO NA VOLTA ÀS AULAS

transporte escolar

Os 116 perueiros de transporte escolar em Ibiúna vivem momento de desespero porque estão sem receber desde novembro de 2015. Na verdade, em dezembro eles receberam uma parcela de R$ 1.200,00 e o equivalente a oito dias de dezembro, de uma média de R$ 4.000,00 que deveriam receber. Ainda assim, segundo vitrine online apurou, aquela quantia foi conseguida por empréstimo bancário pela cooperativa da qual fazem parte. De lá para cá nada mais lhes foi pago.

Um dos perueiros disse à vitrine online: “Temos nossos compromisso, passamos o Natal e a virada do ano simplesmente sem dinheiro”.

A prefeitura deve à Cooperativa de Transportes de São Paulo – Cootras, até o momento a quantia de R$ 1, 2 milhão, fato que está complicando a própria administração financeira da entidade, que não tem como pagar os cooperados pelos trabalhos já realizados.

As aulas no município de Ibiúna serão retomadas no dia 15 de fevereiro, mas se não houver pagamento, poucos perueiros terão condições financeiras para trabalhar, até mesmo para pagar combustível.

O prefeito Fábio Bello (PMDB) prometeu receber os representantes da Cootras na próxima segunda-feira, 25, na parte da manhã. Se não for encontrada uma solução satisfatória, em relação ao pagamento, a categoria deverá tomar medidas de natureza legal, “porque a situação é de extrema crise e insustentável”, declarou um dos cooperados. Até mesmo a situação do transporte dos alunos poderá ser comprometida, se não houver recursos para a frota operar.

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.