“CUIDADO!” – DIRETORA DO CONSEG ADVERTE SOBRE A SAIDINHA DE PRESIDIÁRIOS NO DIA DAS MÃES

cadeia 2

Diretora do Conselho de Segurança de Ibiúna – Conseg postou hoje (10) na página do Facebook uma advertência geral dirigida à sociedade com o objetivo de que se previna em relação à possibilidade de serem eventualmente vítimas de assaltos ou outros delitos, nos seguintes termos:

“Cuidado!! Aviso sério!!!… A partir de hoje teremos cerca de 37mil presidiários nas ruas, graças ao induto do dia das mães… Redobrem a atenção com assaltos entre outros…. Repassem para outros grupos e familiares ok…”

CRIMES EM 2016

Há razões sólidas para justificar essa iniciativa do Conseg. Na saidinha do Dia das Mães de maio de 2016, um condenado a pouco mais de 19 anos, cometeu dois graves crimes em Ibiúna.

Uma das vítimas, uma taxista com ponto na Rodoviária de Ibiúna, o reconheceu; mas a outra vítima, moradora no bairro do Recreio, não pôde identifica-lo visutalmente porque ele, utilizando uma faca, escondeu o rosto com um capuz.  Mas a polícia civil conseguiu estabelecer ligação entre os dois fatos. Neste caso, estuprou uma dona de casa de 27 anos, roubou R$ 3.200,00 que se encontrava em casa e deixou o local ameaçando matá-la se ela gritasse.

No outro caso, ele tomou o taxi na rodoviária e pediu para ser levado para Caucaia, em Cotia, mas na altura do km 51 da rodovia Bunjiro Nakao, utilizando também uma faca, exigiu que ela entrasse em uma mata onde, em um casebre, a estuprou e tomou R$ 400,00, deixando-a no casebre, fugindo a pé em seguida.  Meses depois, quando vitrine online a entrevistou, a taxista se sentia traumatizada, com medo de sair de casa, seus dentes amoleceram, passou a ter dor de cabeça constante e dificuldade de dormir e sofrer pesadelos.

O mais incrível é que na saidinha do Dia dos Pais daquele mesmo ano ele voltou à rodoviária utilizando disfarces, mas quando foi reconhecido pela vítima seus colegas o rodearam e ele acabou se afastando do local. A mulher disse acreditar que possivelmente ele pretendia matá-la porque ela o havia denunciado.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *