TORNEIO FAZ RENASCER O JOGO DE MALHA NO CENTRO OLÍMPICO DE IBIÚNA

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O Centro Olímpico de Ibiúna viveu um domingo (16) memorável, sob um sol azul e temperatura agradável. Depois de muito tempo parado, o jogo de malha retornou para a alegria de todos aqueles que amam esse esporte em que as pessoas convivem num ambiente de camaradagem por anos e até décadas.

A volta se deu na forma do 1º Torneio de Malha “José Mathias Targa”, em homenagem póstuma ao conhecido proprietário do Bar Matias, na rua XV de Novembro, muito ligado a essa atividade de fazer amigos.

Além das medalhas e diversos relógios de parede como prêmio, além de um porta retrato, as dezesseis duplas disputaram nos arremessos conquistar os primeiros lugares.

As duplas eram formadas por Ózio e Eraci (Vargem do Salto), Dito e Valdir (Lageadinho), Odair e Mário (Vargem do Salto), Nilson e Juninho (cidade), Lozo e Vidal (Lageadinho), Maciel e Duda (cidade), Nelson e Pedro (cidade), Pinguim e Sandro (cidade), Samuel e Adriano (Lageadinho), Servo e Jorge (Campo Verde), Jorginho e Norato (cidade), Naldo e Adelso (Paiol), Levi e Betho (CDHU), Luciano e João (Colégio), Rubens e Arnaldo (Coelhos), e Nelson e Antonio (Laval).

ALEGRIA E EMOÇÃO

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Todos se mostravam alegres com a volta do jogo de malha, modalidade em que Ibiúna era referência na região. Jorgi Aquino, que assumiu o cargo de coordenador de atividades esportivas do Centro Olímpico há apenas quinze dias estava contente com o sucesso do primeiro evento. Agradeceu ao secretário de Cultura, Turismo e Esporte e Lazer do Município de Ibiúna pela confiança e apoio recebido.

Jackson Lima, treinador da equipe de bocha, em entrevista à TVNG, ficou emocionado quando lembrou um fato acontecido ali mesmo, na pista de malha, há seis anos. Seu pai, o conhecido Negro Lima, que sempre estava ali, não importava o tempo, teve um AVC, aos oitenta e cinco anos, e morreu no local. Entre lágrimas, Jackson, lembrou que seu pai, muito conhecido, tocou na banda Lira Unense por setenta anos, e também recordou de Periquito, palhaço de circo e pai do Zorinho e de Sandro, pai de Aquino que também eram muito ligados ao esportes.

Osório Amaral Filho (Zorinho), assessor de Esportes da prefeitura, lembrou que o Centro Olímpico ficou abandonado pela administração anterior e que agora as instalações estão sendo revitalizadas (a quadra de futebol de salão foi pintada e passou por reparos, assim como o Ginásio de Esportes. “Esporte e alimentação andam juntas na promoção da saúde das pessoas e, além disso, ajudam a afastar os jovens das drogas e da violência. Nós queremos envolver a população proporcionando essa espaço multiesportivo, com a volta de aulas marciais para crianças, entre outras atividades.” (Carlos Rossini)

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Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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