MORTE SÚBITA DE TERU HOZONO CAUSA GRANDE TRISTEZA EM IBIÚNA
Pessoa muito conhecida e querida em Ibiúna, causou muita tristeza a notícia da morte de Teru Yuki Hozono, aos 34 anos, vítima de um infarto fulminante ontem (22) à noite enquanto tomava banho na casa de sua irmã, onde residia no centro da cidade. Ele chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas já não havia nada a fazer. Embora pouco falasse sobre o assunto, soube-se que ele tinha arritimia cardíaca.
Imediatamente, as redes sociais se encheram de manifestações, primeiro um choque de incredulidade e surpresa [houve até mesmo quem pensasse que fosse alguma brincadeira de mau gosto, infelizmente era verdade], depois de consternação de amigos, parentes, conhecidos.
Suas fotos aparecem em dezenas de mensagens. Em pelo menos uma montagem, ele aparece sendo recebido por Cristo no Céu, mais uma forma carinhosa com um personagem do bem, como muitos disseram na manhã de hoje à vitrine online no velório municipal, onde seu corpo está sendo velado [o corpo de Teru será sepultado às 16 horas no Cemitério Parque da Figueira].
“Feliz, alegre, divertido, amigo leal, sempre disposto a ajudar, a participar de ações voltadas para a melhorias no município de Ibiúna, sempre deixando atrás de si a marca de uma índole de bondade e de boa convivência.” Esse é o perfil traçado em vários depoimentos tomados com parentes e amigos.
Duas amigas do peito – as irmãs Janaina e Marilyn Rolim – ibiunenses que moram em Londrina (Paraná) há vários anos, assim que souberam da notícia foram direto para a rodoviária, viajaram a noite toda e se encontravam no velório, conversando com a namorada de Teru, Jéssica Marselhas, que, igualmente, enalteceu suas qualidades humanas.
Todos os anos, nos festejos a São Sebastião, Janaina e Marilyn faziam o percurso a pé até o sertão junto com Teru nas tradicionais romarias em louvor ao santo protetor de Ibiúna. Jéssica confirmou que seu namorado era muito devoto.
Alexandre Grizolia, presidente da Oficina do Rock Moto Clube, fez questão de que fosse afixado o logo do clube na camisa de Teru, uma forma de homenageá-lo e em agradecimento pelo apoio que proporcionou à sociedade.
Teru atuou na área de criação gráfica, webdesigner, foi um dos fundadores do grupo social SOS Paruru, e em maio último abriu uma floricultura na cidade à qual vinha se dedicando com grande entusiasmo. Ele trabalhou na loja até a noite de ontem, antes de seguir para casa. Em uma de suas últimas conversas estava combinando ações, a fim de promover os artistas locais que vêm se sentido afastados dos palcos e shows locais.
Teru deixa familiares, entre os quais seis irmãos, e um filho, Miguel Hozono, de 10 meses.