SABESP FECHA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE IBIÚNA; SOBE PREÇO DE DESCARGA PARA OS CONSUMIDORES

Há cerca de duas semanas a Sabesp fechou a única estação de tratamento de esgotos em Ibiúna, que fica próxima da Estrada da Cachoeira. Desde então o descarte do esgoto do município de Ibiúna está sendo feito em Piedade e em Alumínio.

A primeira consequência dessa atitude, que está provocando queixas de munícipes, é que o custo para coleta e descarte de esgoto teve seu custo aumentado em cerca de R$ 150,00, exatamente pelas distâncias e aumento de custos operacionais das empresas que atuam nesse setor.

Vitrine online apurou que se o preço para coletar e depositar o esgoto na estação de Ibiúna estava girando em torno de R$ 450,00, em média, dependendo do volume, agora subiu para R$ 600,00, podendo tornar inviável esse serviço para muitas casas, fazendo com que houvesse uma drástica redução de viagens.

Isso significa que em diversos casos o esgoto poderá acabar transbordando pelos terrenos e ruas do município, razão porque a revista tentou entrar em contato com representantes da Sabesp em Ibiúna e em Botucatu, onde fica a sede regional da empresa que abrange o município de Ibiúna.

Ainda continuamos aguardando retorno, a fim de que haja uma explicação oficial sobre o motivo que levou a empresa a suspender o atendimento aos caminhões e fechar sua entrada (veja foto). Extraoficialmente, comenta-se que a capacidade da estação de tratamento estaria esgotada.

Vitrine online também pretende solicitar informações a respeito da poluição dos rios do município, especialmente aqueles que desaguam no “Varjão”, em torno da área central da cidade de Ibiúna – Sorocamirim, Sorocabuçu e De Una.

No “Varjão”, no encontro das águas do Sorocamirim e Sorocabuçu [de onde a água é coletada para abastecimento da população] nasce o rio Sorocaba que desemboca na represa Itupararanga que é fonte de abastecimento de Sorocaba e outras cidades do entorno.

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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