INCÊNDIOS NAS MATAS DO VARJÃO – BAIRRO DA CACHOEIRA É TOMADO DE FUMAÇA

Já não bastando a secura do ar por falta de chuva, ontem (27) se observavam nuvens de fumaças em pelo menos dez focos de incêndio nas matas do Varjão, a partir das margens da Estrada da Cachoeira, no município de Ibiúna, em frente à creche municipal do bairro da Cachoeira. É provável que a vegetação e muitos animais podem ter sido queimados, pois o lugar é cortado por rios, ali nasce o Sorocaba, e a fauna é composta de macacos, saracuras, esquilos, pássaros e tantos outros animais.

Além do estrago feito na natureza por pessoas irresponsáveis, descontando a possibilidade de combustão espontânea, uma vez que o calor tem sido forte esses dias, à noite não foi nada fácil suportar o cheiro de fumaça e o ardor nos olhos, para aqueles que são mais sensíveis olfativamente. Esses sintomas ocorreram também alguns quilômetros mais adiante da área incendiada, com a fumaça espalhada pelo ar.

A prefeitura tem publicado anúncios avisando que provocar incêndio é crime e tem pedido à população que evite pôr fogo no mato, mas, infelizmente, há pessoas inescrupulosas que não são atingidas por essas mensagens.

Vale ainda mencionar que o patrulhamento da Polícia Militar Ambiental conta somente com uma viatura para percorrer a extensão do vasto território do município de Ibiúna e, por isso, mesmo é importante fazer denúncias quando virem alguém pondo fogo no mato. Pode ligar para a GCM no número 153 ou Polícia Florestal (15) 3228-2525

Por último, mas não menos importante há uns tipos de piromaníacos que se divertem pondo fogo em caçambas de lixo ou mesmo nos lixos acumulados nas estradas. O local dos incêndios de ontem ficam a poucos quilômetros do centro da cidade de Ibiúna.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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