SAÚDE MENTAL – CUIDE BEM DESSA PRECIOSIDADE EM SUA VIDA

A saúde mental é uma preciosidade em sua vida. Quando a mente não está bem, nada está bem porque cada um de nós é aquilo que pensa, sente e faz. Quando nos sentimos “perdidos” em pensamentos confusos, com sentimentos de tristeza e angústia, realmente não sabemos o que fazer. O resultado desse quadro é: sofrimento, que pode se tornar insuportável em alguns casos.

Por isso tudo, é preciso estar alerta e procurar ajuda especializada de psiquiatras e psicólogos, profissionais que se dedicam tanto do ponto de vista orgânico (o funcionamento do cérebro em si) e metafisicamente, a parte invisível do que existe em nosso interior e que precisa se expressar ou ser visto com clareza.

É certo que existem muitas causas reais para as pessoas se sentirem desconfortáveis e preocupadas, como as questões de sobrevivência econômica, conflitos interpessoais em casa, no trabalho, na escola. O comportamento dos indivíduos varia desde aqueles que são capazes de suportar mais os transtornos que a vida se lhes apresenta e outros cujo limiar e sensibilidade os deixam vulneráveis de maneira muito fácil.

Mais uma vez é preciso frisar que para muitos desses males existem tratamentos e cuidados indispensáveis a fim de que possa se libertar dos fantasmas terríveis que habitam as profundas e misteriosas cavernas que existem naquilo que alguns psicólogos classificam de inconsciente. A influência do inconsciente em nossas mentes é poderosa o suficiente para provocar situações temíveis como situações desesperadoras.

É possível que a maioria de nossos males de natureza mental tenha origem em nossos relacionamentos desde que nascemos e que mantemos ao longo de nossas vidas passando da infância para a adolescência, desta para a vida adulta e daí na sequência até nossa velhice, que tem as suas próprias cobranças e desafios.

Você que me lê neste momento já se perguntou (isto é, sondou o fundo de si mesmo para verificar até que ponto tem consciência de sua vida mental) com honestidade como se sente e como percebe o que ocorre dentro de si? Não se preocupe, trata-se apenas de uma simples pergunta.

Tomar cuidado de você é preciso. Há na obra de João Guimarães Rosa um personagem, Riobaldo, que em uma breve fala faz uma advertência oportuna: “No real da vida, as coisas acabam com menos formato, nem acabam. Melhor assim. Pelejar por exato, dá erro contra a gente. Não se queira. Viver é muito perigoso.”

É de fato perigoso considerar que não precisamos ser cuidadosos com as nossas mentes e quão é importante estar aberto à vida para aprendermos novos modos de pensar e de agir no mundo. O monólogo nem sempre é ruim, mas é indispensável que haja diálogo e um relacionamento saudável com o mundo, que, aparentemente, só existe se houver uma mínima harmonia interior. Lembre-se, desesperar jamais! Cuidar bem de si e também dos outros, sim! (Carlos Rossini)

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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