ANTONIO FAGUNDES SE ASSUSTA E NEGA QUE SEJA ELE A PESSOA ESPANCADA EM VÍDEO NA INTERNET

Na manhã da última quinta-feira (17), o ator global Antonio Fagundes, 69, foi acordado por telefonemas de amigos e parentes querendo saber se ele era a pessoa que aparecia em um vídeo num posto de gasolina, aparentemente embriagado e sendo espancado por um homem mais jovem do que ele. Os motivos da agressão que o derrubou no chão duas vezes não ficam claras.

Primeiro, Fagundes levou um susto, depois ficou sabendo que o vídeo viralizou sendo o mais tuitado do dia. Mais tarde desmentiu e aproveitou a entrevista para promover a atual peça da qual participa – “Baixa Terapia” – que será encenada neste fim de semana em Belo Horizonte, Minas Gerais, no Sesc Palladium.

“Não sou eu, mas vou aproveitar para divulgar a minha peça”, disse o ator, que lamentou ver seu nome envolvido em notícias falsas divulgadas pela Internet.

“É um veículo tão importante para divulgar tanta coisa boa, e tem pessoas fazendo isso. Uma loucura”.

CABECINHA

Em 1974, aos 25 anos, quando estava iniciando sua carreira, Antonio Fagundes, no personagem Cabecinha, era protagonista na peça “Caminho de Volta”, da dramaturga Consuelo de Castro, encenada no então teatro Aliança Francesa, na rua General Jardim no centro de São Paulo. A peça ganhou os prêmios Molière e Associação Paulista dos Criticos Teatrais – APCT. Assisti a essa peça, aliás muito divertida.

NOTÍCIAS FALSAS

Esse episódio, mais uma vez, mostra o quanto indivíduos sem o menor escrúpulo, vergonha e irresponsáveis postam as chamadas fake news e as espalham pelas redes sociais provocando situações cruéis para muitas pessoas comuns ou artistas, com ataques racistas, preconceituosos e de maneira criminosa.

O fato é que, a cada dia, mais as pessoas estão desacreditando no que veem e ouvem nas redes sociais por conta desses fatos, mas uma infinidade delas crédulas e inocentes acabam acreditando em muitas coisas sem o menor fundamento, fonte ou referência. Infelizmente, o masoquismo faz parte da natureza humana, o que significa dizer que provocar sofrimento nos outros é prazeroso para os causadores.

É sabido que, dependendo da condição de fragilidade psicológica dos atingidos, sobretudo quando envolvem adolescentes, os efeitos do bullying eletrônico pode provocar até mesmo suicídios. Por isso, os crimes na Internet devem ser combatidos sem trégua e seus autores responsabilizados pelos seus atos. (Carlos Rossini, editor de vitrine online)

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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