PONTO TURÍSTICO DE IBIÚNA POR EXCELÊNCIA, CAPELINHA DO BOM JESUS COMPLETA 90 ANOS

A imagem do Bom Jesus da Prisão veio da cidade do Porto, em Portugal, em 1884, trazida por Manoel Joaquim Neves Júnior, descendente de portugueses. A capela ainda de madeira foi construída em terreno doado por Galdino Raymundo Carmelo, também descendente de portugueses, em 1875.

Em 1925, Feliciano Abib, de nacionalidade sírio-libanesa, iniciou uma campanha para a construção do prédio da capelinha. A construção ficou a cargo do pedreiro e construtor João Silvestre, italiano de nascimento.

A Capelinha do Bom Jesus da Prisão foi inaugurada no dia 29 de agosto de 1928, ou seja, há 90 anos, em homenagem aos 117 anos de fundação da Freguesia de Una pelo capitão Salvador Leonardo Rolim de Oliveira. Portanto, a Capelinha torna-se um templo religioso de cunho internacional.

As árvores ali existentes foram uma contribuição da colônia japonesa. Dada a sua importância, foi estampada em bilhetes da Loteria Federal. E também o único bem tombado para fazer parte do patrimônio histórico e cultural da Estância Turística de Ibiúna.

José Gomes (Linense) é autor do livro “Y Una Noiva Azul – História do Município de Ibiúna”.

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COMO CONSEGUIR O LIVRO

No dia 29 de junho, foi lançada uma versão digital do livro. Os interessados em conhecer a história de Ibiúna – tanto adquirindo a versão digital quanto a impressa devem acessar o site www.omelhordeibiuna.com.br ou fazer pedido pelos telefones: (15) 3248-2549 – (15) 98147-4389 – (11) 99676-0521

NOTA DA REDAÇÃO

Apesar da importância histórica, cultural e religiosa da Capelinha do Bom Jesus da Prisão não há previsão de comemoração alguma dos 90 anos. A imagem do santo não se encontra no interior da construção em formato redondo. Segundo vitrine online apurou ela se encontra na Igreja de Nossa Senhora das Dores, padroeira de Ibiúna.

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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