BEM-ESTAR – CULTIVE A SUA MENTE COMO SE FOSSE UM JARDIM

O estado natural da mente é puro…até que apareçam pensamentos, imagens e sensações desagradáveis. Pronto! Aí começam a confusão e a desordem e também o sofrimento! Na, verdade, quer você queira ou não, todo o sofrer é mental.

Mas imagine que sua mente seja um jardim. Se você cuidar bem dela, plantar boas sementes, terá boas flores e bons frutos. Isto é uma lei. Se, ao contrário, deixar sua mente vagar sem que você cuide dela com inteligência, ela será tomado por ervas daninhas.

Se estiver certo, e cremos que sim, o escritor inglês James Allen – O homem é aquilo que pensa – [Buda também já teria dito isso há 2.500 anos], então precisamos, todos, cultivar as sementes de bons pensamentos, a fim de colhermos seus frutos em nossas vidas.

O pensamento afeta nossa situação de vida o tempo todo, até mesmo quando dormimos e sonhamos. “Bons pensamentos produzem bons frutos; maus pensamentos, maus frutos.” Aproveitem o que Allen nos ensina:

“O homem só começa a ser homem quando cessa de lamentar-se e começa a buscar a justiça oculta que lhe regula a vida. E, ao adaptar a mente a esse fator regulador, deixa de acusar os demais como responsáveis por sua situação, fortalece-se com pensamentos fortes e nobres, deixa de deblaterar contra as circunstâncias e começa a usá-las como meios para conseguir progresso mais rápido e como forma de descobrir os poderes e possibilidades ocultos que existem em si.”

O autor desses pensamentos garante que se você mudar radicalmente seus pensamentos, “descobrirá a rápida transformação que isso produzirá nas condições materiais de sua vida”.

Em vez de cultivar pensamentos negativos, plante para fazer boas colheitas, criando hábitos de compaixão e bondade, temperança, autodomínio, tranquilidade, paz, de coragem, autoconfiança, abundância, liberdade, suavidade, amorosidade, altruísmo, generosidade para com o próximo.

Isso não é um simples exercício de autoajuda, pois cria situações de prosperidade “certa e duradoura e riqueza autêntica”.

Enfim, “o homem [você] não pode escolher diretamente as circunstâncias da vida, mas pode escolher os pensamentos e, dessa forma, indiretamente, mas com certeza, modelá-las”. Assim, que você deixa de cultivar pensamentos pecaminosos (errados, equivocados), todo o mundo se suaviza e passa a ajudar a realizar os seus sonhos e você será o que quiser ser.

“Não se impaciente com a demora”, pois para colher frutos e flores é preciso, antes, plantar as sementes e cuidar para que elas cresçam e amadureçam. A saúde mental se expressa em todo o seu corpo. Por isso, é preciso proteger sua mente sempre, a cada minuto do dia, assim como você precisa respirar para continuar vivendo. (C.R.)

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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