BRAVA GENTE IBIUNENSE TERÁ DIAS MELHORES COM ALEGRIA E FELICIDADE

O que ontem, sábado (20), foi uma singela mensagem que postamos no Facebook, hoje, domingo (21), se tornou título deste ensaio. Primeiro porque alcançou uma repercussão positiva entre as mulheres, que formam a maioria absoluta de leitores de vitrine online; segundo, porque quando sua alegria é roubada é sinal de que precisa descobrir outro caminho, o caminho onde podemos ser felizes.

Vejam algumas reações: “Ebaaa! Isto é maravilhoso” – Orlanda. “Vai, sim!. Amo minha cidade!” – Bruna. “Assim seja!” – Zenaide. “É o que desejamos!” – Renata. “Ah! Sim. É uma esperança, não uma constatação” – André. “Com certeza! Não tenho dúvida!” – Leandro. “Ansiosa por esses dias, porque não está fácil!” – Jurema. “Será? Deus te ouça!” – Rosângela. “Como assim?” – Maria.

A frase surgiu, como surgem tantas outras, de uma forma de ver a realidade tanto do nosso país quanto de nossa cidade, e da necessidade premente de nos proteger de uma doença social que nos atinge de forma impiedosa. Enfim, sugerimos como forma de expressão de amor, que nos lembremos de vivenciar a alegria para nos mantermos indivíduos sãos. Estamos de acordo com o que escreveu o poeta Vinicius de Moraes:

“É melhor ser alegre que ser triste
Alegria é a melhor coisa que existe
É assim como a luz no coração.”

O sociólogo Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura, também nos toca com sua exortação da alegria para todo o povo brasileiro, nestes tempos de incertezas cruéis.

Ele enfatiza a importância de cada um/a fortalecer suas relações com a vida, cultivando a alegria, estreitando os vínculos com pessoas queridas, ouvindo música, dançando, resgatando o contato com a natureza, recitando mantras, orações, meditações e recorrendo a tudo que possa fortalecer sua alma, pois é assim que se resiste às energias negativas, segundo interpretação da minha amiga e terapeuta Rosa Pacini.

A alegria é uma sensação ou emoção agradável, prazer de viver e de se relacionar com o mundo (os outros) de forma saudável, sem se deixar abater por coisas ruins causadoras de tantos males, sobretudo para aqueles que não encontram dentro de si recursos para enfrentar a dura realidade que se impõe insensível às diferentes situações de cada um.

Lembro, por oportuno, de uma frase que contém uma simples sabedoria: “A pessoa ri por estar contente e fica contente porque ri.” A alegria é uma forma de mudar nossa visão do mundo e de se relacionar com ele. E, talvez, como diz Vinicius: “É a melhor coisa que existe” sobretudo quando uma pessoa sente um conflito interior sem identificar sua causa.

Por último, mas não menos importante, é preciso compreender que vida é movimento, nada permanece como está, tudo flui. Deixar que o mundo lhe estrague o prazer de viver não faz sentido.

O simples ato de perceber sua história, passado, presente e futuro, pode ser o início de uma nova aventura que torna o corpo e o pensamento mais alegres e isso pode criar um ciclo de harmonia e paz, motivos naturais para enfrentar os desafios com riso e alegria. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *