2020 É ANO BISSEXTO – A TERRA INICIOU HOJE UMA NOVA VOLTA EM TORNO DO SOL

No primeiro dia de 2020, encontro-me diante de uma sugestão: “Pensar com outras palavras.” Aceito-a de pronto! Pensar com outras palavras significa revolucionar a forma de pensar. Criar novas forma de ver o mundo e a mim mesmo. Também significa quebrar uma armadilha conceitual que me torna uma espécie de robô verbal, um refém da repetição de hábitos.

Trata-se de um meta naturalmente acolhida, embora não saiba de antemão como farei isso. Aqui tento ver de um um modo diferente a virada de mais um ano.

ANO BISSEXTO

2020 é um ano bissexto, isto porque terá 366 dias e não 365. Bissexto porque tem dois 6. Isso se deve a uma mudança que é feita de quatro em quatro anos, quando o mês de fevereiro tem 29 e não 28 dias.

Esse ajuste é feito para harmonizar o calendário com o movimento de translação. Translação é o movimento que a Terra realiza ao redor do Sol a uma distância aproximada de 1 unidade astronômica, ou 149.597.870.700 metros. Uma translação completa ao redor do Sol leva 1 ano sideral ou 365.256363 dias solares a uma velocidade orbital média de 29,78 km/segundo.

Simplificando, a Terra gira em torno do Sol a uma distância superior a 149 bilhões de metros e isso leva 365 ou 366 dias, que em termos humanos representa exatamente 1 ano.

Pois foi exatamente isso que comemoramos hoje com festas, sonhos, desejos, sonhos em todo o mundo e uma certa dose de loucura e fantasia.

O ano-novo do calendário gregoriano começa em 1º de janeiro (“dia de ano-novo”), assim como era no calendário romano. Existem inúmeros calendários que permanecem em uso em certas regiões do planeta e que calculam a data do ano-novo de forma diferente. A comemoração ocidental tem origem num decreto do líder romano Júlio César, que fixou o 1º de janeiro como o “dia do ano-novo” em 46 a.C.

ORIGEM DO JANEIRO

Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (sendo, portanto, bifronte) – uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado). O povo romano era politeísta, ou seja, adorava vários deuses diferentes, e não existe nenhum relato de que o povo judeu que viveu nessa mesma época tenha comemorado o ano-novo, nem tampouco de que os primeiros cristãos o tenham feito.

SUPERSTIÇÕES

Existem muitas superstições em torno dessa data. Por exemplo: usar roupa branca, comer sete sementes de romã, comer lentilhas, pular sete ondas no mar, usar lingerie colorida, não comer aves que ciscam para trás, comer doze uvas.

 

 

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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