IBIÚNA – CEV QUE FISCALIZA DESPESAS COM A COVID-19 COBRA TRANSPARÊNCIA DA PREFEITURA

Em reunião realizada na segunda-feira (15), os vereadores que integram a Comissão Especial de Vereadores – CEV para acompanhamento das ações e despesas realizadas pela Prefeitura de Ibiúna no combate à pandemia pela Covid-19 revelaram não ter encontrado informações no campo destinado à disponibilização dos contratos firmados e motivados pelas ações de enfrentamento da pandemia de Covid-19, que deveriam constar do portal destinado a esse objetivo.

Também decidiram, em função da falta de transparência, fazer uma visita ao hospital de campanha para fiscalização, ainda nesta semana.

“Ainda não encontramos disponibilizados os instrumentos contratuais, diante disso, deliberamos pelo encaminhamento de novo ofício ao controlador-geral do Município, cobrando posicionamento sobre a disponibilização dos contratos no Portal da Transparência, bem como solicitando o encaminhamento para a Comissão de Vereadores dos instrumentos contratuais relativos às referidas despesas”, explicou Lino Junior, presidente da CEV.

Quanto às despesas que os membros da CEV querem ver publicadas no Portal da Transparência estão relacionados o custo do hospital de campanha, que incluem locação da tenda, locação de divisórias/piso, locação de caminhão raio-X [que se encontra no meio da rua ao lado do Hospital Municipal], contrato com a empresa que administra o hospital de campanha, bem como informações referentes aos custos de implantação da ala preparada junto ao hospital municipal para receber pacientes com síndrome gripal/suspeita de covid.

A Comissão Especial de Vereadores (CEV) para acompanhamento das ações e despesas realizadas pelo Poder Executivo durante o período de enfrentamento à pandemia decorrente da Covid foi instituída na última semana de abril, pela Câmara Municipal da Estância Turística de Ibiúna (Projeto de Resolução nº 31/2020).

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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