IBIÚNA – INCÊNDIO ASSUSTA MOTORISTAS NA RODOVIA BUNJIRO NAKAO; POPULAÇÃO QUER PROVIDÊNCIAS

Um incêndio de grande proporção ocorrido ontem (16) à noite  na mata que margeia a rodovia Bunjiro Nakao, na altura do km 57, próximo à Nissin, empresa que produz alimentos, assustou os motoristas que transitavam pelo local.

Uma mulher informou vitrine online. Disse também que estava apavorada e com medo de seguir em direção à Ibiúna, tanto pelas labaredas, quanto pela intensa fumaça que se espalhou pela via.

Assim que a revista postou notícia a respeito, tanto com o objetivo de alertar a população quanto as autoridades, muitos leitores se manifestaram, alguns dos quais querendo saber se a empresa havia sido atingida, pois ali trabalham muitos ibiunenses.

Na verdade, quando vitrine online fez contato com a Nissin foi informada que, felizmente, o incêndio estava controlado, o que aconteceu pela pronta ação da brigada de incêndio da própria fábrica. “Um riacho que existe na proximidade impediu que o fogo se alastrasse ainda mais”, informou uma fonte da empresa.

No dia 11, última sexta-feira, vitrine online noticiou outro incêndio de proporção preocupante ocorrido na mata do Varjão que margeia a avenida Antonio Falci, ao lado da região central da cidade de Ibiúna.

 Do outro lado da avenida fica a Área de Lazer, onde está instalado o Hospital de Campanha no combate à covid-19. Tanto a temperatura, quanto a nuvem de fumaça e a fuligem se espalharam e chegaram até encobrir o sol, conforme noticiado.

Na realidade, tem havido vários incêndios de menor extensão em vários lugares do município, que se alastram devido ao tempo seco e o vento.

INCENDIÁRIOS E PROVIDÊNCIAS

As manifestações dos munícipes contemplam duas claras preocupações. Uma delas diz respeito à necessidade de uma ação contra incendiários que tacam fogo no mato e que deveriam ser punidos pelos seus “atos irresponsáveis e criminosos”. Nesse capítulo, nota-se até mesmo revolta da população.

A outra pede atitude efetiva das autoridades municipais com o objetivo de o município, de grande extensão territorial, ser dotado de melhor estrutura para combater incêndios e outros modalidades de ocorrências, como acidentes de trânsito e afogamentos, sobretudo na represa Itupararanga cuja frequência popular vem aumentando consideravelmente devido às altas temperaturas e tempo firme e calorento.

CORPO DE BOMBEIROS

Veja algumas manifestações de leitores da revista:

Marcelo Zambardino, presidente do Conseg – Conselho Municipal de Segurança: “Mais um ano em que providências significativas não são executadas, muito pouco é feito para prevenção de queimadas, o município de Ibiuna terá em 04(quatro) anos uma arrecadação de R$ 1.000.000.000,00 (Hum bilhão de reais) e talvez passará um pouco e não se consegue estruturar a Defesa Civil do município não consegue comprar um caminhão tanque para combate a incêndios, não faz convênio com o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar para ser implantado um pelotão aqui no município e depende apenas da Prefeitura, pois o Estado já está cansado de oferecer a parceria, com essa arrecadação milionária nos cofres públicos de Ibiuna. POR QUE O MUNICÍPIO NÃO TEM MELHORIAS? UMA VERGONHAAAA!!!”

“Ibiúna precisa de um Corpo de Bombeiros”, Fátima Alessandra.

“É um absurdo, uma cidade com uma extensão territorial enorme, com diversas cachoeiras e a represa, queimadas sempre acontecem e não ter Corpo de Bombeiros é muito triste” – Lecir Correia

Brigite Stuksa: “Quando Ibiúna vai ter uma brigada de incêndio?”

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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