IBIÚNA – POLÍCIA MILITAR MOSTRA CAMINHO PARA JOVEM IBIUNENSE REALIZAR SEU SONHO

“As dificuldades, as barreiras que enfrentamos, nos fortalecem. Ter um sonho, um objetivo, é necessário para tudo o que a gente almeja na vida”, disse ontem (29), a comandante da 2ª Companhia do 40º Batalhão da Polícia Militar do Estado de São Paulo/Interior – PMESPI, a capitão Bruna Carolina dos Santos Martins, para uma jovem ibiunense de 25 anos que sonha desde criança tonar-se policial militar.

Trata-se de Fernanda (Nanda) Oliveira da Silva, moradora no bairro da Cachoeira.

Recentemente, ao ver na vitrine online uma entrevista com a nova comandante da Companhia – sediada no município de Ibiúna, mas que abrange também Piedade e Tapiraí -, Nanda sentiu uma forte emoção com muitas lágrimas que reavivou seu sonho.

Pois bem, Fernanda passou a manhã de ontem (29), na sede da Companhia a convite da capitão Bruna. Ali, além de conhecer as instalações da corporação em Ibiúna recebeu uma aula do cabo Peixoto Neto sobre a instituição que Fernanda adorou. Fernanda ficou encantada com o que aprendeu ali, que, na verdade é também uma lição de vida para a juventude em geral. deu um enorme passo do sonho a caminho de sua realização.

SONHO E REALIDADE

As palavras da capitão Bruna para Nanda foram ditas logo após a jovem visitar as instalações da unidade e presenciar uma aula ministrada pelo cabo Peixoto Neto (com larga experiência em lidar com a juventude em Ibiúna por meio do Proerd*). Lembrou que a Polícia Militar do Estado de São Paulo** é uma instituição bicentenária e que “nunca é tarde para se realizar um sonho”.

Bruna afirmou ainda que “muitas vezes não é fácil ir ao encontro do nosso sonho – a idade, as condições financeiras, as dificuldades pessoais surgem no caminho e parece que nosso sonho não será alcançado – mas ele será alcançado, sim!”, uma oportuna mensagem para todos os jovens, e assinalou: “Só depende de você, Fernanda.”

Peixoto Neto revelou à Nanda tanto a estrutura organizacional da instituição quanto suas missões objetivas no dia a dia que são: proteger as pessoas, fazer cumprir as leis, combater o crime e preservar a ordem pública em todo o Estado de São Paulo. Nanda nos disse que se encantou com a aula, pois “conheci de perto tanto a missão quanto o modo de agir da PM.”

Peixoto Neto fez uma observação que deve ter auxiliado Nanda a ver a realidade além da emoção: “Muitas vezes os jovens veem policiais masculinos ou femininos nas ruas, com seus fardamentos que os distinguem, e se encantam com essas imagens, por isso mesmo é imprescindível conhecer a instituição como ela é e como funciona de verdade.”

Depois de viver uma manhã em que sonho e realidade se aproximaram, vitrine online perguntou à Nanda se ela mantinha seu sonho de ser policial militar e ela foi categórica: “Sim, vou estudar bastante e vou em frente!”. (C.R.)

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  • Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência.
  • Breve história – A Polícia Militar do Estado de São Paulo foi fundada há 189 anos, exatamente no dia 15 de dezembro de 1831, pelo então presidente do Conselho da Província de São Paulo, brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, patrono da instituição. O efetivo inicial somava 100 homens a pé e 30 a cavalos. Teve várias denominações ao longo do tempo: Guarda Municipal Permanente, Força Policial, Força Pública e Polícia Militar, atualmente com mais de 100 mil integrantes, o maior contingente entre as policias militares de todo o Brasil. Suas operações são ostensivas e visam manter a ordem pública no Estado de São Paulo.
  • Nota da Redação – Durante toda a permanência da jovem na unidade da PM em Ibiúna todos os personagens estavam com máscara facial. Nas fotos que aparecem nesta notícia, as personagens ficaram sem máscara apenas segundos e a recolocaram logo após o clique e mesmo assim mantiveram a distância entre si.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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