SITUAÇÃO DA REPRESA ITUPARARANGA É “GRAVÍSSIMA”, APONTAM PREFEITURAS E EMPRESAS DE ABASTECIMENTO

Em reunião remota do Comitê de Crise Hídrica do CBH-SMT na tarde de ontem (04/08) com as prefeituras e concessionárias das cidades que fazem captação de água do reservatório de Itupararanga e no Rio Sorocaba, houve um consenso: as previsões até o momento mostram que a situação da represa é “gravíssima”, segundo relato feito pela SOS Itupararanga.

Participaram representantes de Ibiúna, Alumínio, Sorocaba, Votorantim, Mairinque, Cerquilho, São Roque, Cetesb, DAEE, Sabesp e a Fundação Florestal.

A reunião teve como objetivo discutir as possibilidades de redução da vazão da represa e os impactos sobre o abastecimento público.

A discussão seguirá nesta sexta-feira (6) na reunião conjunta das Câmaras Técnicas de Planejamento, de Saneamento e de Proteção das Águas, esta última coordenada pela SOS Itupararanga.

Agora, os municípios que compõem a APA de Itupararanga, que são Ibiúna, Alumínio, Votorantim, São Roque, Mairinque, Piedade, Cotia e Vargem Grande Paulista estão preocupados com a redução do nível da represa, pois o ecossistema está sendo impactado, a qualidade da água da represa piorou com essa redução, e as captações feitas na represa estão em risco

RACIONAMENTO À VISTA?

A SOS Itupararanga propôs às empresas responsáveis pelo abastecimento dessas cidade que façam planos de contingência, um conjunto de medidas visando reduzir o consumo de água nesse período crítico.

COMPARE AS FOTOS

Ambas foram feitas por vitrine online. A primeira mostra a situação da represa no dia 27 de agosto de 2014; a segunda, foi tirada hoje, 5 de agosto de 2021. Entre a primeira e a segunda se passaram 7 anos. Ambas as fotos foram tiradas do mesmo lugar, no bairro da Cachoeira.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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