IBIÚNA – GCM LEVA MÃE E FILHA PARA A DELEGACIA DURANTE ATENDIMENTO NO PS INFANTIL

A mãe de uma menina foi levada ontem (15), junto com a filha, à Delegacia de Polícia de Ibiúna onde foi registrado um boletim de ocorrência por desacato.

Em resumo, a mãe postou um vídeo em que procurava mostrar diversas salas do Pronto Socorro Infantil (PSI) vazias, com o objetivo de apontar a falta de médicos para atender a criança.

Durante seu ato ela foi questionada por uma funcionária do hospital que a ameaçava processá-la caso fosse filmada. Em seguida, chamou a GCM que conduziu mãe e filha para a delegacia local.

“UM DESCASO”

Na apresentação do vídeo que circula no Facebook, a mãe da criança escreveu:

“Denúncia Pronto Socorro Infantil de ibiúna sem médicos para o atendimento… aii vc filma vai para na delegacia a funcionária pública […] questionou sobre filmar ela fazendo nada ainda ameaçou me processar por filmar. Ela chamou a polícia pra mim, fomos parar todos na delegacia. Eu só queria atendimento pra minha filha. Resumindo sai do hospital sem saber o resultado dos exames. Absurdo vc ser levada pra delegacia como criminosa eu só queria atendimento pra minha filha compartilhem isso é um descaso vou processar o hospital e a funcionária pública […]”

“CASOS GRAVES”

A Prefeitura, por seu lado, enviou à vitrine online a seguinte nota de esclarecimento:

“Informamos que, sobre o episódio questionado, a mãe em questão estava acompanhada da filha em estado gripal, a criança já havia passado pela triagem e sido medicada, mas ela insistia em falar com um médico. No entanto, a equipe médica do Pronto Socorro Infantil, no momento, estava atendendo na Sala de Urgência uma criança que havia caído de um andaime, com traumatismo craniano, vomitando sangue e que após atendimento precisou ser encaminhada via Cross. Outra criança, vítima de queimadura também deu entrada logo em seguida. Nesses casos de urgência e de grave risco à vida, os casos graves recebem prioridade e os casos leves precisam aguardar. Os médicos não estavam em seus consultórios porque estavam no atendimento de urgência.

A mãe em questão, também chegou a agredir verbalmente uma enfermeira, avançou na Guarda Civil Municipal e também desacatou o delegado que atendeu a ocorrência.”

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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