PARA NÃO ESQUECER – O IMPIEDOSO SOFRIMENTO DO POVO NA RUA GUARANI

A população de Ibiúna, durante 2 anos, 3 meses e 25 dias, tempo que levou a reforma do Terminal Rodoviário da cidade, com seguidas paralisações e atrasos, foi submetida a um impiedoso e longo sofrimento à espera em improvisados pontos de ônibus na Rua Guarani.

Além do serviço cronicamente precário oferecido pela Viação Raposo Tavares, que chegou a levar os usuários ao desespero no começo do ano, durante todo esse tempo as pessoas ficaram abandonadas à própria sorte numa estreita calçada desprotegidas das chuvas, frio, vento, sol escaldante.

Com o trabalho feito a toque de caixa nos últimos dois meses por uma nova construtora, a Prefeitura promete entregar a obra neste domingo (24), dia em que a cidade comemora seu 167º aniversário.

Vitrine online [e mais recentemente a TVUNA] foi o veículo de imprensa que deu a maior cobertura a esse problema, sobretudo do ponto de vista dos usuários de ônibus, está preparando matéria especial para deixar na memória jornalística do município essa notável falta de respeito com a população.

Foram centenas de horas dedicadas na produção de vídeos e entrevistas com as pessoas, a fim de lhes dar voz para manifestar seus sentimentos, em geral de perplexidade e indignação.

Esta foto é emblemática da situação real vivida pela população na Rua Guarani por mais de dois anos

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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