IBIÚNA – O POVO VAI FAZER A DIFERENÇA NO PRÓXIMO DOMINGO

No próximo domingo os eleitores vão decidir o destino político de Ibiúna nos quatro anos seguintes, assim como em milhares de municípios brasileiros.

À noite, todos conheceremos os eleitos para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Em um dos programas ao vivo que apresento na TVUNA, a propósito das eleições, ocorreu-me dizer: “É o diferente que faz a diferença.”

Mais tarde, refletindo sobre essa observação, era natural que surgisse um contraponto: “Se não há diferença, tudo permanecerá  igual.” É isso que a população deseja e quer?

Essa breve reflexão tem como pano de fundo uma palavra chave: mudança! Somente com o pensar, o sentir e o fazer é possível haver diferença em relação aos fatos estabelecidos e, portanto, já de conhecimento público e notório.

Ou seja: a verdadeira mudança exige que algo diferente seja feito, senão tudo permanecerá o mesmo.

Esperam-se boas novidades para a superação do tempo perdido que provocou desânimo e precisa de renovação, como acontece na Primavera ou o resgate da fé e da esperança em um novo tempo.  E é exatamente esse o ponto!

Repito aqui o que conjeturei em outro artigo: ouvi pessoalmente centenas de cidadãos e cidadãs, com idades entre 17 e 87 anos, residentes na área rural e no centro da cidade. E eis o que me foi revelado e que compartilho com vocês agora.

A população de Ibiúna, em maioria expressiva, quer que haja mudança na história política ibiunense. Isso é uma indicação clara da provável destinação dos votos da população, a favor de algo novo e melhor do que tem sido.

Em poucas palavras, as pessoas ouvidas atentamente querem uma nova mentalidade da gestão pública no município, cansadas de uma história repetitiva e lamentável, da qual nem mesmo querem ouvir falar.

É preciso admitir, porém, que existem indivíduos que ainda se deixarão levar pelos hábitos conservados por uma ideologia mantida por personagens que se apropriam da sua simplicidade e inocência.

Mas, igualmente é preciso relatar que os eleitores de 2020 não são os mesmos de 2024. Analisados os conteúdos dos depoimentos colhidos em lugares públicos, é possível perceber claros sinais de um despertar de consciência e de um senso crítico inaudito mesmo de pessoas simples.

Agora, nos resta aguardar serenamente o dia 6 para conferir a demonstração da vontade da população de mudar o seu próprio destino nas urnas, um lugar para um dos mais importantes atos consagrados pela democracia. (C.R.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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