Lixo transborda pelas estradas de Ibiúna e cria cenários nauseantes

O lixo transbordado das caçambas e espalhado pelas estradas de Ibiúna está exibindo um espetáculo nauseante, além da poluição do ar causada pela fumaça, já que põem fogo nesses locais, talvez por vandalismo. A revista vitrine online recebeu reclamação de leitores e percorreu, por exemplo, toda a Estrada da Cachoeira (cerca de 12 km) e comprovou que também o lixo deixado na estrada em frente às propriedades e chácaras também não foi recolhido.

Em entrevista por telefone, o proprietário da Cidal – Limpeza Urbana, Flávio Furtado, empresa responsável pela coleta de lixo, varrição de ruas e conservação do aterro disse que “esse problema deverá estar resolvido até a próxima terça-feira e que ocorreu em virtude do volume de lixo ter triplicado pela presença de milhares de visitantes que passaram o Natal e o Réveillon em Ibiúna.”

Furtado informou ainda que adotará uma medida preventiva para evitar a repetição desse episódio já a partir do próximo feriado, no Carnaval, quando programará coleta diária em vez de duas vezes por semana.

Com relação ao lixo cronicamente espalhado em torno das caçambas, o proprietário da Cidal informou que é causado por catadores de lixo e que esse problema é difícil de resolver por que “eu teria que manter um vigia em cada uma das dezenas de caçambas que distribuímos pelo município.” Acrescentou que o fato de pessoas porem fogo nas caçambas diminui muito a vida útil desses recipientes. Além disso, têm acontecido roubos de caçambas que são levadas para outros municípios.

Finalmente, Furtado enfatizou que “a coleta de lixo na cidade de Ibiúna jamais será interrompida e que na área urbana está normal com a coleta diária”

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.