POLÍTICA – MUDA POVO DE IBIÚNA, MUDA; OBA! O POVO DE IBIÚNA VAI MUDAR NAS URNAS DE 2016

foto da cidadeEnquanto a população de Ibiúna vive seu dia a dia de trabalho, com dificuldades cada vez maiores, que se refletem da crise politica e econômica que flagela o Brasil, os políticos raposões e medalhões da cidade agem nas sombras para formar grupos, a qualquer preço, que lhes possam assegurar o poder nas eleições de 2016. Eles estão certos de que os cidadãos continuam os mesmos, altamente sujeitos a influência de promessas, tapinhas nas costas e oferecimento de cargos, funções ou benesses futuras de natureza financeira.

Saturadas de tantas infâmias, como a ostra irritada por grão de areia produz uma pérola, parece que algumas pessoas mais politizadas estão se organizando para dar um basta no prosseguimento dessa história nefasta. Recebemos um sinal ainda cifrado e sumaríssimo sobre essa possibilidade e estamos curiosos para saber do que se trata – e também esperançosos de que seja para o bem do município. É o que está sendo insinuado agora, neste momento.

Bem, em uma estimativa simplória até, resta um ano para a realização das eleições para prefeito e vereadores. Tem gente do povo que já se cansou e admite que vai votar diferente, mas tem gente que pode demorar para sair do círculo hipnótico em que entrou enganado por espertalhões. Tem gente que demora muito para perceber, entender e despertar que está se enganando por acreditar em mentiras de quem não merece seu voto. Tem gente, infelizmente, que pode levar a vida toda para acordar e não acorda.

Mas há esperança, sempre, de que não é possível enganar tanta gente o tempo todo. É chegada a hora de as pessoas com bons caracteres humanos, de natureza ética, ingressarem na vida política da cidade, porque somente com mudança de atores, com novo script, poderá haver a representação de uma nova peça na cidade: pode até ser drama ou comédia, mas não mais farsa, da qual a população está [desculpem] de saco cheio.

Ninguém mais acredita na lei da ficha limpa, pois sentiu na carne que os atores jurídicos têm lá seus modos paroquiais de enxergar e interpretar as leis e que são poderosos e soberanos o suficiente para dizer o que é a verdade a ser cumprida, enquanto o mundo real do lado de fora tem seu próprio curso e assim é percebido pelas pessoas comuns, não raro frustradas em suas expectativas.

Temos acompanhado e observado o que se diz no Facebook e vemos, ainda, muita inocência política e julgamentos precipitados e não fundamentados em conhecimentos factuais dos atores políticos. É preciso que todos saibam que – nem todos, felizmente – muitos políticos são usuários contumazes da mentira, da teatralização, e projetam uma imagem falsa que, frequentemente, é absorvida sem passar por um crivo racional. Entra direto no setor emocional da mente, sem passar pelo teste de qualidade da razão.

Mas, o que seria de nós sem esperança, e acreditarmos que a situação irá permanecer como está no tempo e no espaço? Mas aí, exatamente, está o motivo de um otimismo mínimo. Nada é parado, tudo está em movimento e movimento é mudança. Por isso, vale apena dizer: muda povo de Ibiúna, muda, principalmente em outubro do próximo ano. Use seu voto para mudar. Se fizer a coisa certa estará contribuindo com o seu poder para que Ibiúna comece a ser diferente e melhor, a partir de 2017.

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Carlos Rossini é jornalista e editor de vitrine online

 

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.