CINCO TORRES DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA CAÍRAM EM IBIÚNA NA SEGUNDA-FEIRA

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A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP montou dede ontem (8) uma base operacional atrás do campo de futebol do bairro da Cachoeira, com caminhões, tratores, viaturas e equipamentos especiais, cabos, isolantes e outros materiais.
Pelo menos setenta homens vão trabalhar na reconstrução cinco torres de transmissão de energia que foram destruídas na tempestade ocorrida na tarde da última segunda-feira (6) em Ibiúna, na região do entorno da represa do Itupararanga.
De acordo com um dos encarregados da obra, em uma faixa ao longo do linhão, houve muitos estragos nas matas com a queda de um sem número de árvores e das torres. Não há previsão de quando o serviço será concluído.
Isso, no entanto, não significa que faltará luz novamente em Ibiúna e região, porque essa empresa, subsidiária da colombiana Interconexión Eléctrica S.A. – ISA, trabalha no sistema de interligação de energia elétrica. Essa faixa do linhão destruída, que opera com capacidade de 440 mil volts, foi substituída por outra linha do sistema.
A empresa é responsável pelo transporte de 30% da energia elétrica produzida no Brasil e de 60% da energia consumida na região sudeste, onde se situa o Estado de São Paulo.

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DANOS EM IBIÚNA

Um balanço do fenômeno acontecido na tarde de segunda-feira atingiu o fundão da Estrada da Cachoeira provocando danos em edificações e destruindo uma grande quantidade de árvores na Fazenda Santa Isabel. Lá, segundo vitrine online apurou, cavalos de criação também saíram feridos, mas não há notícias sobre vítimas pessoais, basicamente dos trabalhadores na fazenda.
Mais adiante, do outro lado da represa, cinco torres de alta tensão foram derrubadas.
Nesse mesmo tempo, ocorria a microexplosão que causou grandes danos no bairro de Canguera, em São Roque, sobretudo no Vale do Vinho, onde restaurantes, prédios empresariais e residências foram destruídos, alguns completamente [veja notícia em vitrine online e vídeo] e uma pessoa morreu. Em Vargem Grande, a situação não foi diferente com destruições e quedas de árvores, que interromperam o trânsito.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.