FUNDAÇÃO CAMPO-CIDADE DE IBIÚNA QUER AMPLIAR SUAS ATIVIDADES BENEFICENTES PARA A COMUNIDADE
Mais de cinquenta famílias de produtores rurais, somente nos bairros da Cachoeira e Campo Verde, no município de Ibiúna, vendem seus produtos em feiras e igrejas em fins de semana, a com remuneração e preços justos e sem a intermediação de atravessadores [que fazem os preços aumentarem para o consumidor final].
Esse fato tornou-se possível graças à ação da Fundação Campo-Cidade – FCC, instituída em outubro de 1993, cuja sede funciona na Estrada Cruz e Souza, s/nº, na portaria do loteamento Castanha I, no bairro da Cachoeira.
Suas origens remontam à década de 1980, quando um grupo de pessoas visando resgatar a “cultura popular” no município daria faria nascer a “Missa dos Lavradores de Ibiúna”, depois o “Primeiro Encontro no Sertão” (1990), no ambiente propício para essas iniciativas criado pelas Comunidades Eclesiais de Base – CEBs, com apoio direto de religiosos que continua até os dias atuais.
O objetivo da FCC é promover educação, cultura, defesa e conservação do meio ambiente, integração entre as organizações sociais do Campo e da Cidade, incluindo a defesa do consumidor e os pequenos produtores rurais, eliminando a figura do atravessador, entre outras finalidades.
Atualmente presidida por José Benedito Leme da Silva, um líder comunitário residente no bairro da Cachoeira, a FCC ministra curso de artesanato, a cargo das irmã voluntária religiosa Suzana Kirkila, da congregação religiosa Irmãs de São Francisco da Providência na zona leste de São Paulo e das voluntárias Lina Anjos da Silva, da Vila Ema (SP), e Terezinha Beijo. Em breve, terão início o cursos de violão, flauta e alimentação natural, ministrado pela irmã Celina Araújo, da Congregação Divino Mestre, de Osasco.
O Projeto Campo-Cidade atua articulado com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibiúna, assim como com a Associação de Pequenos Produtores Rurais de Ibiúna – APPRI, presidida por Miguel Alves de Souza.
Seu atual presidente pretende, com apoio por meio de doação de materiais e prestação de serviços voluntários de pedreiros, eletricistas e pintores, recuperar as instalações atuais da sede [possui refeitório, salas de estudo, salão], a fim de ampliar sua oferta de serviços à comunidade. Entre seus projetos, se inclui a implantação de uma escola agrícola.