CETRIL DESCONSIDERA PERGUNTAS FEITAS PELA REVISTA VITRINE ONLINE

Nesta segunda-feira (22) completam-se vinte e seis dias que a revista vitrine online encaminhou um questionário à Cetril – Cooperativa de Eletrificação de Ibiúna e Região, contendo três perguntas, visando, sobretudo, esclarecer a população usuária, ou seja, os cooperados, sobre a redução das tarifas de energia elétrica. Até o momento, a Cetril não encaminhou as respostas.

Pela longa demora em obter as informações, o editor de vitrine online falou com funcionário da Cooperativa e ficou sabendo que “estamos aguardando a decisão da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica”, mesmo porque a Cetril também está preocupada com o valor da indenização que deverá receber.
Como se recorda, a presidenta da República, Dilma Rousseff, numa atitude ousada, sancionou a Lei 12.783/2013, que dispõe sobre a redução das tarifas de energia elétrica tanto para as empresas quanto para os domicílios.

De acordo com o diretor da Aneel, Romeu Rufino, a redução das tarifas está vigorando desde o dia 5 de fevereiro de 2013.

Por isso, a revista vitrine online encaminhou à Cetril as seguintes perguntas, que, vinte e seis dias depois, continuam sem respostas, uma atitude incompatível com uma organização que realiza bem seus trabalhos, mas deveria também tratar a imprensa (que atua a serviço da população) com mais respeito.

Quem sabe, agora, o presidente da instituição, Nélio Leite, decida tomar alguma providência.

 1. Por que a Cetril ainda não repassou o desconto do consumo de energia elétrica aprovado pelo governo federal?

2. Pode informar o aumento histórico de consumo de energia elétrica nos últimos dez anos na área atendida pela Cetril?

3. Que áreas continuam (se é que existem) sombras no município de Ibiúna, isto é, que não contam com fornecimento de energia elétrica? Cabe agora, acrescentar uma nova pergunta: como serão feitas as reduções relativas ao período já passado, desde 5 de fevereiro?

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.