PREFEITURA RETIFICA NOTÍCIA DISTRIBUÍDA À IMPRENSA
A revista vitrine online recebeu da prefeitura municipal nota retificando a notícia publicada no dia 1ª de maio sob o título “Prefeitura afirma que pode ter que devolver R$ 2 milhões ao Estado”. No novo texto (leia abaixo), foram suprimidos os nomes dos ex-prefeitos Coiti Muramatsu e Fábio Bello e removidas as palavras “farra”, “heranças malditas” e “baixou”, esta última referindo-se ao fato de a Corregedoria da Administração do Estado ter vindo à prefeitura para verificar os destinos de verbas recebidas pelas duas gestões anteriores. O valor total se fixou em R$ 2,4 milhões. A parte relativa a valores como não foi modificada pode ser conhecida na matéria original, conforme pode ser lido nesta mesma página da vitrine online. Eis o texto retificado:
“A má administração do dinheiro público em gestões passadas atingiu a Administração atual, que dia-a-dia descobre heranças deixadas por seus antecessores. Recentemente, a Corregedoria Geral da Administração do Governo do Estado de São Paulo esteve na Prefeitura para cobrar explicações pelo destino desconhecido de mais de R$ 2 milhões, que foram repassados à Prefeitura nas gestões 2000-2008 e 2009-2012, mas não foram utilizados, em parte ou totalmente, em obras como o CDHU, saneamento básico do bairro do Piaí, estradas do Verava e do Recreio.
Em visita, a comitiva da Corregedoria protocolou um ofício assinado pelo presidente da entidade, Gustavo Ungaro, em que solicita autorização para que os corregedores Marco Antonio Feitosa e Antonio de Menezes Paiva Neto tenham acesso livre a documentos, com o objetivo de levantar informações sobre o encaminhamento dos convênios cujos destinos dos recursos repassados não são conhecidos.
Os convênios em questão foram firmados entre os anos de 2006 e 2009 entre a Prefeitura e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Turismo (DADE). Sabe-se, entretanto, que a Prefeitura será cobrada por recurso repassado pelo mesmo órgão para a conclusão da ciclovia, no ano passado, cujo o destino ainda é desconhecido.
Com isso, a soma do dinheiro que poderá ter de ser devolvido, referente ao uso indevido de recursos dos Governos Estadual e Federal, chega ao valor de R$ 2.400 milhões.”