IBIÚNA – LCP ALEGA PREJUÍZO OPERACIONAL E PEDE REAJUSTE DA PASSAGEM DE ÔNIBUS À PREFEITURA

Seis dias após tomar posse, o prefeito João Mello revogou, no dia 6 de janeiro de 2017, o decreto do prefeito anterior que aumentava o preço da passagem de R$ 3,60 para R$ 4,20 e, desde então, a tarifa de R$ 3,60 foi mantida. O valor atual foi instituído em janeiro de 2016.

No dia 1º de março último, no entanto, o prefeito recebeu as planilhas de custos operacionais da LCP Transportadora, que atua no município, em que, basicamente, a empresa alega que vem acumulando prejuízos mensais.

“Nós já tivemos que reduzir alguns horários pontuais no início deste ano, por conta das extremas dificuldades que temos tido para manter nossas operações”, afirmou à vitrine online na última quarta-feira (28) o sócio proprietário da LCP, Rodrigo Gonçalves.

“Tivemos aumentos do diesel, dissídio com nossos funcionários [são 133], custos com substituição de pneus [‘em estradas normais o pneu de um ônibus dura 45 mil km, aqui temos de trocá-los a cada 35 mil km, devido às condições e distâncias das estradas”], além de realizar a manutenção da frota integrada por 50 ônibus”, declarou Gonçalves, assinalando:

“Dos nossos custos mensais, 40% vão para o pagamento da mão de obra e direitos trabalhistas e 30% para compra de diesel e arla, um produto que utilizamos para diminuir a emissão de poluentes na atmosfera; sobram 30%, insuficientes para mantermos a normalidade operacional, com manutenção da frota e afins.”

“A empresa oferece 330 horários [no contrato deveríamos proporcionar 261, mas fizemos um acordo com o prefeito João Mello que nos pediu para melhorar a oferta do serviço à população. Sem o reajuste, teremos que reduzir o número de horários para fazer frente a uma situação insustentável”, disse Gonçalves.

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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