PREFEITURA PREPARARÁ MORADORES DO PROGRAMA “MINHA CASA, MINHA VIDA”

O prefeito Eduardo Anselmo assinou hoje cedo (20) a lista oficial contendo seiscentos e treze nomes inscritos no “Programa Minha Casa, Minha Vida” que foi encaminhada ao Banco do Brasil e que selecionará quatrocentos e setenta e dois nomes, número correspondente às habitações que estão em fase final de construção no Bairro da Cachoeira.

As casas serão entregues em outubro deste ano. Até lá, antes de julho, terá início um projeto educacional para preparar a nova comunidade que ampliará a população do bairro em mais mil e quinhentas pessoas. Diversos órgãos da prefeitura ajudarão a estabelecer as normas do condômino, darão treinamento para estabelecer um espírito de convivência social positiva e solidária, como manter o condomínio limpo e lidar com o lixo, conservar as casas e as áreas comuns.

Todas essas iniciativas são extremamente importantes porque no município de São Paulo houve muitos casos de transferências diretas de favelados para conjuntos habitacionais como os Cingapuras em que os moradores continuaram vivendo como se estivessem no ambiente físico da favela, mantendo os mesmos padrões de comportamentos anteriores. Um dos resultados verificados foi a rápida deterioração dos prédios e apartamentos, além de sujeira acumulada nas ruas e jardins e a resultante perda do valor patrimonial dos imóveis.

A novidade agora é que a prefeitura de Ibiúna iniciará o processo para construções de casas nos bairros rurais, por meio do Programa Nacional de Habitação Rural (Minha Casa, Minha Vida Rural). O ponto de partida serão os quilombolas (comunidades negras surgidas desde o tempo da escravidão) no Bairro do Colégio.

Nova escola

No Bairro da Cachoeira, visando a atender à futura demanda da população infantil e adolescente, será construída uma nova escola, cerca de um quilômetro de distância do condomínio, numa área de nove mil metros quadrados da prefeitura, onde, no governo Fábio Bello, foi construída uma creche que nunca chegou a funcionar.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.