IBIÚNA – VEREADORES PROTOCOLAM “MOÇÃO DE REPÚDIO” CONTRA O GOVERNO JOÃO MELLO POR ATRASOS DE PAGAMENTO

Cinco vereadores protocolaram hoje (20) na Câmara Municipal de Ibiúna “Moção de Repúdio ao Executivo pelo descaso com os servidores públicos”, que estão com o pagamento atrasado, ainda que os recursos com essa finalidade constem da dotação orçamentária.

A moção é uma iniciativa do vereador Naldo Firmino e se fundamentou em inúmeras reclamações feitas pelos servidores municipais com os vereadores e já conta com a assinatura de quatro outros vereadores: Rozi da Farmácia, Elisângela Soares, Lino Jr. e Charles Guimarães.

Naldo disse contar com pelo menos duas outras assinaturas e pediu aos seus pares que votem favoráveis do mais alto interesse da sociedade ibiunense, na sessão da próxima terça-feira (26).

A moção deverá ser encaminhada ao prefeito João Mello, ao Ministério do Trabalho, ao Governo do Estado e ao sindicato da categoria.

13º

O documento considera que o problema de atraso de pagamento aos servidores vem ocorrendo mês a mês, como “um transtorno” grave, pois “os atrasos de pagamento atingem toda a economia da cidade, e atingem as famílias diretamente, as quais são colocada em uma situação vergonhosa, que consiste em atrasos das contas e gastos corriqueiros”.

Considerando que neste mês os servidores públicos também recebem o 13º salário, os quais já são planejados por eles para gastos certos de fim de ano, “surge a seguinte dúvida e o correto questionamento pelos mesmos: será que o 13º será devidamente depositado?”

O autor da moção enfatizou que a questão dos atrasos de pagamento vem sendo “maquiada” com a desculpa “devido à queda de arrecadação”, quando os recursos fazem parte da dotação orçamentária.

Os cinco vereadores que concederam uma entrevista à imprensa ibiunense à tarde têm uma posição determinada: a prefeitura deve pagar seus servidores até o 5º dia útil de cada mês e não com atrasos longos como vêm ocorrendo (C.R.)

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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