IBIÚNA – MULHER RECLAMA DE ATENDIMENTO NO HOSPITAL MUNICIPAL

Francisca Laelia Lima, 68, denuncia que foi mal atendida pelo médico plantonista que a atendeu ontem (2) no período da manhã, no Hospital Municipal de Ibiúna.

Lala, como é conhecida entre familiares e amigas, disse ter procurado o hospital por estar com uma crise de pressão alta e também porque, quando foi tomar a vacina contra a gripe H1N1, foi orientada para ir ao hospital para tirar um raio-X do pulmão.

No dia 7 de junho de 2018 seu filho faleceu na Santa Casa de Piedade, depois de contrair o vírus H1N1. No dia 10 do mesmo mês ela foi internada no Hospital Municipal de Ibiúna também por ter contraído a doença, “quando fui muito bem atendida pelo dr. Wellington”. Desde então, ela precisa cuidar bem dos pulmões, sobretudo neste momento de pandemia, e sentindo-se mal ontem procurou por atendimento. Leia seu depoimento:

“Ontem (2.4),  precisei com urgência ir até o hospital em Ibiúna e por muito azar caí na não de um médico sem educação que, em vez de perguntar o motivo pelo qual eu fui [ao hospital], ele viu na minha ficha que  minha pressão estava superalta, a atitude dele foi surpreendente.

A primeira coisa que me falou foi se eu não assistia TV? Eu perguntei por quê? Ele respondeu porque, pela minha há idade, eu tinha que estar em casa. Como permanecer em casa se estava passando mal? Por que iria para um hospital, se estivesse me sentindo bem?
Isso para mim não é médico.
Sou moradora da cidade, pago os meus impostos em dia e com certeza quando precisar tenho direito e ele obrigação de atender aos pacientes, sem descriminar que seja ou não de idade, que seja pobre ou rico que seja branco ou preto, pois todos nós somos iguais.”

Teria havido um bate-boca entre ambos e ela teria gritado e pedindo a uma enfermeira que confirmasse que seu problema era verdadeiro e que precisava de cuidados.

Segundo d. Lala, o médico teria lhe dito que postasse reclamação nas redes sociais, como de fato aconteceu, ele iria fazer um “BO contra mim”.

“Felizmente, uma médica educada e atenciosa continuou meu atendimento. Ela pediu raio-X dos pulmões, eletrocardiograma e passou a receita de medicamento para eu comprar”, disse a vitrine online.

O atendimento dela teve início às 10h40 pelo médico plantonista e foi concluído às 13h30 pela médica, também plantonista.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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