IBIÚNA REGISTRA SEGUNDA MORTE POR CORONVAÍRUS; AUMENTAM CASOS NOTIFICADOS E DE ISOLAMENTO DOMICILIAR

A morte de um homem de 69 anos no início da noite de ontem (2) elevou para dois o número de mortos por Covid-19 no município de Ibiúna. Cinco novos casos foram apontados, sendo quatro mulheres e um homem, quatro na área urbana e um na zona rural. As idades dos infectados variam de dez a 51 anos, os outros três têm 33, 34 e 38 anos.

Dois dados chamam a atenção. O primeiro deles é o crescimento expressivo do aumento dos casos notificados do dia 1º para ontem: saltou de 254 para 287, em apenas um dia, número que expressa que o isolamento social, mesmo dentro das famílias, não deve estar sendo respeitado como devia. Basta que apenas uma pessoa, mesmo não sintomática, para transmitir o vírus para vários outros.

Outro número comparativo que chama a atenção diz respeito às pessoas que se encontram em isolamento domiciliar que teve um aumento superior a 100%, de 20 para 54 casos.

Devido à demora para a realização de exames e, por consequência, os números estão longe de expressar com exatidão o quadro real. Existem 48 casos aguardando resultados. Há também o registro de oito casos de pacientes recuperados.

Neste sábado, depois do feriado de 1º de maio, era grande a movimentação de pessoas pelas ruas centrais da cidade, nos supermercados e em direção à Caixa Econômica Federal, onde havia grande fila para receber o “auxilio emergencial” de R$ 600,00. Ainda que a maioria esteja fazendo uso de máscaras faciais, há aqueles que ainda não estão respeitando essa determinação.

Na fila de um supermercado, para citar um exemplo, um rapaz ficou o tempo todo próximo de outras pessoas sem máscara, que colocou quando ia entrar na loja.

Vale lembrar que as autoridades sanitárias do país e do mundo consideram a melhor forma de evitar contágio é o isolamento social e hábitos de higiene com lavar bem as mãos, durante mais de 20 segundos, manter distância de 2 metros uns dos outros, evitar contatos com objetos em que o vírus possa se fixar e se transferir para as pessoas, ao porem a mãos nos olhos, no nariz e na boca.

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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