IBIÚNA É LANTERNINHA NO MAPA DE TRANSPARÊNCIA PÚBLICA DA CGU

A prefeitura de Ibiúna ocupa a posição de lanterninha no mapa de transparência pública elaborado pela Controladoria-Geral da União – CGU. Sua nota (5,17), numa escala que vai de 0 a 10, é a mais baixa em comparação com Sorocaba (8,89), Votorantim (7,76), Cotia (7,48), Piedade (7,34), Vargem Grande Paulista (6,41) e São Roque (6,06).

Esses dados foram postados hoje (5) no Facebook pelo advogado e pré-candidato a prefeito de Ibiúna nas próximas eleições, Renan Godinho (Podemos), com a proposta de elevar “a posição de Ibiúna para o primeiro lugar”.

Os resultados apresentados na “Escala Brasil Transparente – Avaliação 360°”, da CGU refletem um estilo de governo fechado em si mesmo e pouco afeito à transparência das informações. Em decorrência da Covid-19, que se tornou assunto monotemático, o prefeito tem feito lives e gravação de vídeos diários, o que, mesmo que não fosse com a mesma frequência, deveria ser um procedimento habitual, que não ocorreu, em seus quase 3,5 anos de mandato.

TRANSPARÊNCIA

A Controladoria-Geral da União, de acordo com o seu portal, “acredita que a transparência é o melhor antídoto contra a corrupção, uma vez que ela é um importante mecanismo indutor para que os gestores públicos ajam com responsabilidade.”

Sustenta ainda que “uma gestão pública transparente permite à sociedade, com informações, colaborar no controle das ações de seus governantes, com intuito de checar se os recursos públicos estão sendo usados como deveriam.”

A Escala Brasil Transparente (EBT) é uma ferramenta de monitoramento da transparência pública em estados e municípios brasileiros. As avaliações são desenvolvidas para fornecer os subsídios necessários à Controladoria-Geral da União (CGU) para o exercício das competências que lhe atribuem os artigos 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e 41 (I) da Lei de Acesso à Informação, assim como os artigos 68 (II) do Decreto nº 7.724/2012 e 18 (III), do Decreto nº 8.910/2016.

“É importante que os instrumentos de transparência tenham foco no cidadão e contribuam para que a sociedade monitore a execução de políticas públicas. Tendo isso em vista, a CGU compilou diversas orientações aos gestores públicos.” (C.R.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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