BRUNO COVAS, PREFEITO DE SÃO PAULO, MORRE DE CÂNCER AOS 41 ANOS

Bruno Covas (PSDB-SP), um dos políticos mais promissores do Brasil, por sua idoneidade, coragem, autenticidade morreu hoje (16), às 8h20, segundo nota da Prefeitura de São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês onde estava internado para tratamento de um câncer.

A notícia do falecimento de Bruno provocou um grande número de manifestação de condolências pelo Brasil, mesmo de seus adversários políticos que admiravam e respeitavam sua conduta impecável.

Natural de Santos como seu avô que muito o inspirou, Mário Covas, Bruno será sepultado naquela cidade em cerimônia restrita aos familiares. Ele deixa um filho de 15 anos.

O corpo de Bruno Covas será velado às 15 horas no Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura. Somente familiares e amigos próximos, a fim de se evitar aglomerações na pandemia. A imprensa deverá acompanhar o velório pelo sistema de rodizio pela mesma razão.

Depois que a cerimônia se encerrar, um cortejo em carro aberto irá percorrer a região central da cidade de São Paulo começando pelo Viaduto do Chá, depois rua da Consolação até a avenida Paulista.

O jovem prefeito morreu em decorrência de um câncer que surgiu entre o esôfago e o estômago e se espalhou por outras partes do corpo. A doença foi diagnosticada pelos médicos em 2019. O tumor chegou a diminuir por conta do tratamento, mas outros apareceram em novos pontos do fígado em fevereiro deste ano, chegando a atingir os ossos em abril.

Bruno Covas foi deputado estadual por dois mandatos, deputado federal por dois anos, secretário estadual no governo de Geraldo Alckmin e vice-prefeito de São Paulo no governo de João Dória. Este se lançou candidato ao governo do Estado de São Paulo, quando Covas assumiu o cargo de prefeito. Em 2020 foi eleito e durante parte de seu mandato conviveu com a doença demonstrando uma coragem e equilíbrio impressionantes. No final os médicos do Hospital Sírio-Libanês comunicaram que seu caso era irreversível e o mantiveram sedado até sua morte.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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