ITUPARARANGA – NÍVEL BAIXO DA REPRESA INCITA PESCA PREDATÓRIA

O Conselho Gestor da APA (Área de Proteção Ambiental) Itupararanga deverá solicitar à Polícia Militar Ambiental de Sorocaba que intensifique a fiscalização da pesca no que resta das águas da represa, para reforçar o serviço que já vem sendo realizado pela Guarda Municipal de Ibiúna.

Essa medida foi decidida hoje (9) tendo em vista o baixo nível do volume de águas no reservatório estar confinando os cardumes em áreas que facilitam a pesca predatória com redes e tarrafas.

Essa situação estaria ocorrendo de modo mais intenso nas margens correspondentes aos municípios de Mairinque, Alumínio e Votorantim.

Mas esse não é o único risco para os peixes. Eles estão também sujeitos à volumosa concentração da carga de poluição por esgoto sem tratamento, com a redução da oxigenação das águas.

A cor amarronzada e em alguns casos até avermelhadas das águas da represa também estão sendo citadas como motivo de preocupação. Ela é provocada por sedimentos de carga orgânica e restos de vegetais carregados pelas águas em sua trajetória pela várzea que circunda a cidade de Ibiúna.

SOROCABA

Integrantes do Conselho criticaram a posição do Serviço Autônomo de Águas e Esgoto de Sorocaba, uma concessão da Prefeitura de Sorocaba, que não estaria tomando providências educativas e punitivas em relação ao consumo de água, como já vêm fazendo cidades a montante do rio Sorocaba.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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