IBIÚNA – SITUAÇÃO DA RUA GUARANI É DEPLORÁVEL; O POVO SOFRE

Noventa e dois dias depois que os pontos de ônibus foram transferidos da rodoviária para a Rua Guarani, a população que depende desse meio de transporte, entre os quais crianças, idosos, pessoas com dificuldade de locomoção, continua sofrendo debaixo de sol escaldante, em meio a buracos que aumentaram ainda mais e sujeira.

As reclamações são unanimidade, mesmo para pessoas que não usam ônibus, mas passam pela rua e veem o povo abandonado à própria sorte.

Segundo vitrine online apurou hoje (21), desde que os ônibus foram parar ali sem planejamento adequado, o Samu é chamado duas ou três vezes por semana para socorrer pessoas que passam mal, sobretudo pelo sol quente e temperaturas elevadas.

NADA ADIANTOU

Não adiantou nada vitrine online publicar insistentes vídeos, publicar notícias, divulgar centenas de reclamações da população e até mesmo o requerimento feito pela vereadora Rozi da Farmácia para que o prefeito Paulo Sasaki esclareça uma situação que ela classificou corretamente como “caótica e horrível”.

Vitrine online vem denunciando o vergonhoso fato que é a população estar abandonada à própria sorte pelo menos até que a reforma da rodoviária fique pronta e, como apuramos, já não será acontecerá no dia 14 de julho deste ano porque, além de ter começado com atraso, a obra parece estar paralisada para quem observa a movimentação no local.

Nesta altura, a revista considera um dever do prefeito prestar esclarecimentos sobre que providências serão ou não tomadas para ao menos amenizar o sofrimento dos usuários do transporte coletivo.

Naquele local, como já noticiamos, já se registrou um óbito de um homem que aguardava a chegada do ônibus e mulheres, sobretudo idosas, chegaram a desmaiar ou passar mal por insolação.

Hoje vitrine online procurou ouvir diversas pessoas que aguardavam ônibus debaixo do solão, pessoas simples moradoras em bairros distantes: “O prefeito tem que consertar isso aqui”, “isso é uma palhaçada, deixar o povo assim”, “é falta de respeito com o povo”, “quando vão pedir voto, prometem que vão fazer isto, aquilo, mas depois, é isso”, foram algumas das manifestações ouvidas pelo repórter.

Quando a rodoviária for concluída certamente haverá uma festa de inauguração, sobretudo visando conquista de prestígio público da população; afinal, a rodoviária estava um caco vergonhoso e abandonada, suja, fedida, numa agonia pelo desgaste ocorrido durante seus 34 desde que foi construída. (Carlos Rossini é editor de vitrine online)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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