IBIÚNA – TCESP JULGA IRREGULARES CONTRATO E ADITIVOS DA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo – TCESP, em decisão publicada no dia 6 de novembro, reconheceu e declarou irregulares a concorrência, o contrato e os aditivos relacionados às obras da reforma do terminal rodoviário de Ibiúna.  As obras continuam paralisadas desde o início de agosto deste ano.

A concorrência foi realizada no governo João Mello, em outubro de 2018,  e os demais atos no atual governo de Paulo Sasaki.

Vale lembrar que no último dia 20 de novembro se completaram dois anos do início da referida reforma, período em que os pontos foram transferidos de modo improvisado para a rua Guarani – os usuários desse serviço pagam até hoje um preço alto ao enfrentar ao relento chuvas, vento, frio, sol escaldante. Muitas senhorinhas já desmaiaram na estreita calçada enquanto esperavam pelos ônibus.

O relator do TCESP observou que desde a concorrência (licitação) as irregularidades resultaram na obrigação atual da prefeitura arcar com R$ 5.858.159,25.

Vitrine online, que realizou a maior e mais ampla cobertura sobre esse assunto, após ouvir a Caixa Econômica Federal, noticiou que a gestão Paulo Sasaki, em razão de irregularidades, perdeu R$ 3 milhões  que estavam empenhados para a obra concedidos por convênio com o Ministério do Turismo e foram cancelados no início de 2021.

A atuação do governo anterior e da atual gestão pode ter gerado graves danos aos cofres públicos de Ibiúna, sem falar dos danos causados pelas paralisações e atrasos da obra.

Segundo apuramos, consta que a decisão e movimentação processual são do conhecimento tanto da Câmara de Vereadores de Ibiúna quanto do  Poder Executivo, que já teriam sido informados de tais irregularidades. Aparentemente, esse fato estaria circunscrito aos escaninhos das autoridades de ambos os poderes, sem chegar ao conhecimento público.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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