‘MULHERES EMPREENDEDORAS DE IBIÚNA ESTÃO CADA VEZ MAIS UNIDAS’

Saiba como isso está acontecendo nesta quarta-feira, dia 29, ao vivo na TVUNA, às 20h, com transmissão pelo Youtube, Facebook e Instagram. Se inscreva e participe diretamente através do chat: youtube.com/@tv-una.

A entrevistada será Adriana Daghum, psicóloga de formação, atendia em São Paulo. Na pandemia da covid-19 se mudou para Ibiúna. Com o tempo resolveu empreender e, junto com seu namorado,se tornou proprietária de uma loja de semijoias em Piedade. Ela é participante assídua da Feira da Mulher Empreendedora de Ibiúna.

“Depois de conhecer a Jully [Juliana Rodrigues Tavares que criou a Feira da Mulher Empreendedora de Ibiúna] e as meninas da feira, decidi compartilhar meu conhecimento por meio de palestras e também em minha página no Instagram.”

Adriana acredita que há um potencial no empreendedorismo de forma geral e, em se tratando de mulheres, está havendo uma união de forças de mulheres que “são pequenas empreendedoras e estão tendo a chance de mostrar seu trabalho e talento”.

Ela crê também que agora com a constituição de uma associação que está em formação exista a oportunidade de um crescimento ainda maior, até mesmo na melhoria da capacitação para ampliar seu desempenho.

UMA VIRADA

Perguntada sobre a saúde mental das pessoas, sobretudo os casos de depressão e ansiedade, fez uma revelação oportuna que promoveu uma virada positiva em sua vida.

“Essa é uma pergunta bastante profunda a meu ver, porque a depressão, a ansiedade e outros transtornos existem como razão principal da falta de autoconhecimento. Mas, não esse autoconhecimento que muitos defendem. Trata-se de algo mais profundo, como, por exemplo, saber quem se é de verdade, seu talento, e daí partir para definição de propósito e busca de significado.”

“Há uma grande massa defendendo muito partes superficiais a serem trabalhadas no ser humano, ignorando o principal que é a essência de cada um e como resultado vemos uma massa caminhando sem rumo, seguindo padrões pré-determinados que não colaboram para o Ser ou a essência em si, e isso está mais do que claro, não leva ninguém a lugar algum.”

“Conversaria por horas sobre esse assunto, mesmo porque, passei por uma profunda depressão em 2018, o que colaborou para uma reconstrução total de vida e seu significado.  E é justo nesse ponto que desejo ajudar o outro, porque trata-se de um processo longo, doloroso e necessário.”

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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