BURACOS NAS RUAS NÃO ATRAEM TURISTAS

Em março de 2016 duas obras deveriam ser iniciadas na cidade de Ibiúna. A reforma do Terminal Rodoviário, que custaria R$ 1,3 milhão; e a transformação da Rua Angelino Falci, ao lado, em um bulevard, no montante de R$ 1 milhão. Os recursos seriam provenientes do Dade – Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias Turísticas, um órgão da Secretaria Estadual de Turismo. A empresa vencedora da concorrência na época chama-se Corpav – Transportes e Empreendimentos.

Duas curiosidades sobre esse assunto. Primeiro, a reforma não teve início, e o bulevard, um nome de origem francesa que lembra uma via pública elegante com elementos paisagísticos, se transformou no famigerado calçadão, um lugar perigoso para quem possa se descuidar e tropeçar em um dos seus buracos-armadilhas.

Hoje (27), enquanto fotografávamos o calçadão, a mulher de um  casal de idosos disse: “Isso mesmo fotografe, isso aqui é de dar vergonha.” O marido disse esperar que as autoridades municipais vejam a notícia e resolvam esse problema.

O bulervad (Calçadão): “Très beau”

A pedido de alguns leitores, vitrine online percorreu as ruas centrais da cidade de Ibiúna para observar in loco as queixas da população a respeito da existência de muitos buracos.

Na verdade, não precisamos de muito tempo para reunir uma coleção deles, mas também observamos problemas com a coleta de lixo e placas de ruas com os nomes completamente apagados.

Quanto ao terminal rodoviário, a reforma iniciada no dia 20 de novembro de 2021 ainda não terminou. Sem estação rodoviária há mais de dois anos e com muitos buracos, será difícil atrair turistas.

Buraco na Rua Minas Gerais, paralela à av. Maria de La Farina Milani
Na Rua Raimundo Santiago, ao lado do Auditório Municipal
Na Av. Vereador Benedito de Campos (ao lado do Banco do Brasil)
Outro buraco na AV. Vereador Benedito de Campos, ao lado do BB
Praça da Matriz
Praça da Matriz
Avenida Fortunatinho
Av. João Benedicto de Mello Jr.
Av. Vereador João Benedicto de Mello Jr.
Na esquina, em frente ao Correio
Ao lado da Biblioteca Municipal: a floreira está abandonada
Esse é um trecho da Rua Milton Giancoli próximo do Hospital Municipal
Placas de ruas sem os respectivos nomes
Lixo transborda na Rua Milton Giancoli, ao lado do Hospital Municipal

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *