IBIÚNA – QUEM SOUBER QUANDO A RODOVIÁRIA SERÁ INAUGURADA, LEVANTE A MÃO

Exatamente hoje, dia 17, vinte e cinco meses e dezessete dias do início da reforma da rodoviária de Ibiúna, quem olhasse as obras retomadas se surpreenderia. Um enorme buraco foi aberto por uma escavadeira bem ao lado do prédio, como se o serviço estivesse se iniciando agora.

Vitrine online apurou que ali deverão ser instaladas duas bocas de lobo e uma calçada que contornará a rodoviária.

Até agora a caixa d’água ainda nem mesmo foi iniciada.

Por isso, ninguém da Prefeitura informa qual é a previsão de sua entrega à população, mas se por acaso alguém estiver diante de uma bola de cristal e tiver uma resposta, por favor levante a mão.

Símbolo de gestão ineficiente, a reforma virou objeto de folclore popular e motivo de chacota, por que dá impressão de ser interminável.

O chefe do Executivo municipal e alguns de seus acólitos já fizeram promessas sob o lema “a reforma está a todo vapor”, mas o que se vê é somente o vapor, mas não seu resultado objetivo.

Também declarou que, depois que a Caixa Econômica Federal cancelou R$ 3 milhões da verba destinada pelo Ministério das Cidades e Turismo, a reforma andaria a passos mais rápidos porque se empregaria recursos próprios municipais, já que havia um excesso de arrecadação.

Pessoas ouvidas por vitrine online, e não foram poucas, estão rindo e certos de que, finalmente, depois de dois invernos, a obra será concluída, por uma razão elementar: no dia 6 de outubro haverá eleições municipais.

Pelos dados oficiais proclamados pelo Executivo seu custo total deverá ser de R$ 5,6 milhões, valor que, de acordo com um experiente engenheiro civil, daria para construir desde a fundação uma magnífica e bela obra de arte, que seria um símbolo de boas vindas para os turistas e motivo de orgulho para todos os ibiunenses. (C.R.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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