MORRE O HOMEM SHOW DO BRASIL AOS 93 ANOS

Silvio Santos, o maior comunicador da história da televisão brasileira morreu, neste sábado (17), às 4h50, aos 93 anos, onde estava internado em um hospital paulistano.

Amado pelo povo atuou na televisão durante mais de 65 anos divertindo e entretendo os telespectadores com seu sorriso largo e uma animação contagiante.

O SBT, emissora da qual era proprietário há décadas emitiu uma nota que diz:

“Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros.

Atuando na televisão desde 1960, expandiu seus negócios e construiu um grupo empresarial que leva seu nome..Também marcou presença na música e na política.

Silvio Santos (nome artístico de Senor Abravanel) nasceu no bairro da Lapa, na região central da cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil e sede do então Distrito Federal. Era filho primogênito de um casal de imigrantes judeus sefarditas vindo em 1924 para o Brasil, Alberto Abravanel (1897–1976), nascido em Tessalônicae Rebeca Caro (1907 – 1989), nascida em Esmirna.

Estreou na televisão no início da década de 1960 apresentando o Vamos Brincar de Forca, exibido pela TV Paulista, que posteriormente tornou-se o Programa Silvio Santos, agrupamento de vários programas de auditório e quadros. A atração transformou Silvio Santos em um dos grandes ícones da televisão brasileira.

Foi proprietário do Grupo Silvio Santos, conglomerado que inclui entre suas empresas o Sistema Brasileiro de Televisão (popularmente conhecido pela sigla SBT), uma das maiores redes de TV do país, a Liderança Capitalização (administradora do título Tele Sena), a Jequiti e a TV Alphaville. Seu patrimônio líquido foi estimado em 1,3 bilhão de dólares em 2013, sendo a única celebridade brasileira na lista de bilionários da revista Forbes. Em 2001, Silvio Santos foi homenageado pela escola de samba carioca Tradição.

LUTO POR SILVIO

Silvio foi internado no Hospital Albert Einstein no dia 18 de julho para tratamento de uma gripe provocada pelo H1n1. Teve alta dois dias depois, mas no dia 1º de agosto voltou a ser internado no mesmo hospital onde veio a falecer.

A repercussão de sua morte está ocorrendo em todo o País, através de programas especiais nas emissoras de televisão e de rádio e já viralizou nas redes sociais, com manifestações de carinho, respeito e homenagens ao mais popular apresentador de programas da televisão brasileira.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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