CARLINHOS MARQUES VÊ REALIZAÇÃO DE OBRAS COMO SUPERAÇÃO DE UM PERÍODO POLÍTICO CONTURBADO
O vereador e ex-presidente da Câmara Municipal Carlinhos Marques (PT) disse hoje (30) à vitrine online que seu foco de trabalho junto ao atual governo de Ibiúna é contribuir para “fazer acontecer”. Quer ver obras fundamentais sendo entregues à população numa superação objetiva desse período politicamente conturbado e de grandes dificuldades financeiras por que passa o município.
Num cotejo envolvendo extensão territorial, arrecadação e número de habitantes de cidades da região [São Roque, Vargem Grande Paulista, Piedade, Mairinque] assinalou que Ibiúna é a que apresenta a condição mais desfavorável economicamente. “Por isso, precisamos nos mexer, buscar recursos no BNDES, instituição privadas nacionais e internacionais, para podermos reverter essa situação. Caso contrário, ficaremos três anos sem dinheiro a fim de realizar obras imprescindíveis para os munícipes”.
A análise do vereador aponta que a falta de documentos e de prestação de contas do governo Coiti vem se refletindo de modo perverso na atual administração, que não conseguiu até agora fechar a contabilidade do ano passado, o que acaba impedindo que “as obras saiam”.
“A vicinal da Vargem está intransitável e ela faz a ligação de vinte bairros. No Verava se faz um serviço de tapa-buracos que serve apenas de paliativo porque, enquanto uns buracos estão sendo tapados, outros começam a ser abertos pelas chuvas e mesmo uso da estrada. Para asfaltar as vicinais haveria a necessidade de investimento de R$ 70 milhões, mais da metade do orçamento de Ibiúna. Por isso, temos que ir atrás de recursos”, afirma Carlinhos Marques.
Condomínio de fábricas
Sobre as cinco empresas [o vereador visitou todas elas] que estão formalizando sua instalação em Ibiúna [“vão gerar 500 empregos diretos”], o vereador informou que quatro delas são de pequeno porte e uma de médio porte. “Isso é decorrente de uma estratégia que tem como objetivo assegurar a empregabilidade aos ibiunenses, já que se viesse para cá uma grande empresa, ela atrairia profissionais experientes de cidades da região e de outros lugares já intensamente industrializados, tirando a oportunidade para a mão-de-obra local, que precisa ser treinada.
Também em relação a esse assunto, o vereador revelou que os processos relativos a essas cinco empresas desapareceram da prefeitura, assim como a escritura do terreno situado próximo ao Estádio Municipal. “Nossa sorte foi que o secretário de Indústria e Comércio, Álvaro Teshirogi, tinha uma cópia da escritura autenticada e assim todas providências legais para a instalação das fábricas deverão estar concluídas ainda neste primeiro semestre.”
Tendo em vista a duplicação da Rodovia Bunjiro Nakao que deverá ser licitada até maio deste ano e a localização do que Carlinhos preferiu chamar de “pequeno condomínio de fábricas” com fácil acesso para São Roque [Castelo Branco] e para a Raposo Tavares, já teria feito o m2 dos terrenos próximos subir de R$ 30,00 para R$ 120,00.
ETEC
Hoje mesmo Carlinhos Marques estava preparando uma proposta a ser encaminhada ao prefeito Eduardo Anselmo (PT) visando a instalação de uma ETEC em Ibiúna [atualmente funciona como extensão da ETEC de Mairinque em algumas salas na Escola Estadual Roque Bastos], com a inserção de novos cursos, por exemplo relacionados à agricultura e ao turismo.
A proposta do vereador prevê a instalação da ETEC onde funciona o Mercado Municipal, já que esse local “parece o mais adequado e vai permitir uma economia de cerca de R$ 15 mil à prefeitura, caso tenha que fazer outra escolha”. Atualmente, a prefeitura recebe R$ 4 mil por mês de aluguel dos locadores daquele espaço que, por sua vez, recebe aluguéis das lojas que funcionam em seu interior. “Essa iniciativa não deverá provocar nenhum desconforto para os munícipes e turistas, já que bem próximo há um supermercado que vende os mesmos produtos apresentados no Mercado Municipal”.
SANTA CASA
Em relação ao Hospital Municipal, Carlinhos Marques defende que ele deveria ser substituído por uma Santa Casa, nos moldes como funciona a Santa Casa de São Roque, que desfruta de boa imagem pelos serviços que presta tanto na área pública quanto a pacientes particulares. Numa rápida conta, o vereador estima que o sistema atual tende a absorver grandes recursos sem obter a eficácia médico-administrtiva necessária e que haveria melhoria no atendimento, além de economia para os cofres públicos.