BOA NOTÍCIA – SISTEMA DE SAÚDE DE IBIÚNA DEVERÁ DAR UM SALTO QUALITATIVO COM NOVOS RECURSOS

Neste ano de eleições, o município de Ibiúna deverá ser aquinhoado com um considerável volume de recursos, provenientes tanto de emendas de parlamentares quanto dos ministérios.

Trata-se na realidade de uma oportunidade de ouro para o prefeito Eduardo Anselmo (PT) conquistar pontos importantes de prestígio perante a população ibiunense, numa área que tem sido, há muitos anos, o centro de grandes preocupações, o calcanhar-de-aquiles das críticas mais ácidas contra os governos que vêm se sucedendo.

Um dos resultados objetivos desse contexto deverá ser a construção de seis novas Unidades Básicas de Saúde – que contribuirão para desafogar o atendimento no Hospital Municipal.

Outros deverão resultar na melhoria da qualificação do atendimento hospitalar com a implantação de projetos que estão sendo discutidos na prefeitura.

Nesta segunda-feira (24), haverá uma reunião no Paço Municipal exatamente para definir as novas linhas de conduta, inovações e adaptações a serem introduzidas.

É oportuno pontificar a importância da comunicação pública desses fatos – de modo claro, objetivo e bem fundamentado, a fim de que sejam interpretados e bem compreendidos pelos munícipes.

Nunca é demais apontar que um fato, do ponto de vista da opinião pública, só existe quando vira notícia e esta precisa ser construída de acordo com as boas práticas da comunicação científica autossustentadas.

Em relação a um governo anterior, publicamos em outra mídia que seu organismo estava fechado em si mesmo, sem conseguir se comunicar com o povo. Utilizamos na época a locução “redoma glacial”, pela notória abulia que se verificava. Foi uma das administrações mais desastrosas de Ibiúna.

Esse fracasso vem à tona da memória agora junto com a esperança que o atual governo tenha despertado para perceber a realidade de forma aberta, moderna e corajosa, para atender aos anseios da população, ao bem cumprir o seu papel. (C.J.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.