PROBLEMA DO LIXO HOSPITALAR É RESOLVIDO; VEREADORES DESTACAM PAPEL DA IMPRENSA

“Foi preciso que a imprensa viesse aqui conosco e divulgasse o grave problema do lixo hospitalar armazenado em dois galpões no Aterro Sanitário de Ibiúna, para que o problema fosse resolvido rapidamente.” Esta avaliação foi feita hoje à tarde (25) pelos vereadores Rozi Soares Machado (PV) e Beto Arrais (PPS), que fizeram nova inspeção no local para constatar as providências tomadas pela prefeitura.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Fernando Rosa, durante a semana passada foram removidas do local cerca de quatro toneladas de lixo hospitalar que estava acumulado naquele local pela empresa Ecovida e levados para passarem por autoclavagem [para esterilizar o lixo] na empresa Eppolix, em Santana de Parnaíba.

Fernando informou ainda que o problema está resolvido e que, doravante, a remoção do lixo hospitalar será feita todas as sextas-feiras pela Ecovida, com a qual a prefeitura terá assinado um contrato emergencial para execução desse serviço. Hoje, quando os vereadores estiveram no local havia o equivalente a uma caçamba de lixo em um dos galpões.

Em relação a uma velha geladeira, que exalava um odor insuportável pelo seu conteúdo orgânico , e cuja porta caíra na perna da vereadora Rozi, conforme vitrine online publicou, ela foi substituída por outra, aparentemente mais nova, ainda que a antiga permaneça no mesmo local.

Com relação ao lixo urbano [55 toneladas/dia] despejado no Aterro Sanitário, aparentemente não está recebendo a cobertura de terra que deve ser feita em forma de camadas, o que causa a impressão de uma pequena montanha, que é escalada por uma pá-carregadeira que empurra o lixo para cima, cada vez mais alto.

Com a previsão de que em poucos anos o aterro estará esgotado, o secretário do Meio Ambiente aventou a possibilidade de transferir o lixo de Ibiúna para Itapevi, onde existe um aterro operado por uma empresa privada com grande capacidade de espaço.

 Imprensa

A cobertura-denúncia do acúmulo irregular de lixo hospitalar no Aterro Sanitário da cidade foi feita por duas mídias digitais: vitrine online e gazetadeIbiúna.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.