SEQUESTRADOR DE ADOLESCENTE EM IBIÚNA JÁ ESTÁ PRESO EM SÃO ROQUE

 William Thiago Pereira (foto), 35, pedreiro e morador em São Roque, foi preso numa operação  coordenada  entre as polícias Civil e Militar de Ibiúna por volta das 20 horas da quarta-feira (12), no  bairro do  Lageadinho, no município de Ibiúna, como suspeito do sequestro de um adolescente de 16  anos  morador no Residencial Ibiúna, depois que o criminoso acabara de recolher o resgate de R$ 30  mil, que  lhe fora entregue pela mãe da vítima. A vítima foi libertada mais tarde na Estrada do Regi e, de  acordo  com a polícia, estava bem e não apresentava ferimentos. Dois comparsas de Pereira na ação conseguiram fugir.

Essa história com final feliz teve início no interior da agência do HSBC, no centro da cidade, graças à iniciativa de um vigia do banco. Ele percebera que a mulher (mãe do adolescente) tinha acabado de sacar R$ 10 mil, mas se encontrava visivelmente nervosa. O vigia comunicou sua suspeita de que algo estranho estivesse em andamento e avisou a PM. Os policiais chegaram e conversaram com a mulher que contou que seu filho havia sido sequestrado e que estavam exigindo R$ 30 mil para libertá-lo [noticiou-se também uma quantia mais elevada].

A partir daí, os policiais civis e militares montaram uma estratégia e monitoraram todos os passos da mãe do adolescente que se dirigiu para o local indicado pelo sequestrador para receber o dinheiro, utilizando, para tanto, veículos descaracterizados. Num ponto do bairro Lageadinho, ela encontrou o sequestrador e lhe entregou o pacote contendo notas de cem reais. Assim que o criminoso deixou o local em um carro com placas de Mairinque, ela avisou os policiais, que o prenderam em flagrante. Todo dinheiro foi recuperado e devolvido à mãe do adolescente.

A elaboração do boletim de ocorrência teve início às 20h21 do dia 13 e foi concluído à 1h35, na última quinta-feira. Pereira foi transferido para a cadeia de São Roque.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.