IBIÚNA – “TODOS JUNTOS SOMOS FORTES, NÃO HÁ NADA A TEMER”

uniãoVocê pode não mudar tudo, mas pode mudar (para melhor) você mesmo, sua casa, os ambientes que frequenta, a sua rua, o seu bairro, a sua cidade, seu país. Mas nada disso vai acontecer, se você achar que o lugar onde vive sempre foi e será a mesma coisa sempre. O mundo todo está mudando: seus átomos, suas células, seu corpo, seus vizinhos, o lugar onde mora, sua cidade, seu estado, seu país e o universo estão em constante mudança. Estamos no limiar de grandes transformações pessoais, sociais, econômicas e naturais. O planeta Terra, nosso lar comum, também faz parte dessa caminhada sem retorno. Tudo vai acabar um dia, até mesmo o Sol, assim como você.

Então, sendo sua vida única, você vai continuar se deixando manipular por mentiras, ser enganado, o tempo todo? É hora de acordar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Nossa cidade precisa de nós, como nós precisamos dela e nada vai efetivamente mudar se você continuar ignorando fatos que influenciam sua vida diretamente. Ibiúna não é isso que temos visto, é muito melhor e assim será se cada um de nós agirmos com o propósito de construir algo que queremos para nós e para nossos filhos: um ambiente saudável e um futuro melhor para todos.

Estamos padecendo aqui por pura ignorância, por falta de líderes e de organizações sociais livres e independentes, para defender causas justas e promover melhorias que saltam aos olhos como necessidades. Há cidadãos que se importam com isso e, na medida de sua visão e de seus limites, estão se manifestando, mas se desesperam constantemente porque não veem nada acontecer com suas queixas e os problemas que apontam. Mas há sinais de vontade política surgindo porque esse é um fenômeno típico da vida. Tem uma hora em que a gente fica de saco cheio com as bobagens, as trapaças e a omissão por parte daqueles que deviam cumprir seu dever e não cumprem. Preferem enganar o povo.

Mas e daí? Nada é para sempre. Até mesmo grandes impérios tiveram seu ciclo e desapareceram da face da Terra, o que se dirá de meros seres humanos arrogantes e grotescos que logo são esquecidos porque a roda da vida continua a girar. Que obras deixarão estas figurinhas exóticas para a humanidade? Nada. Só os frutos do egoísmo, da megalomania e da desfaçatez que exigem pinceladas diárias de verniz para proteger suas caras de pau.

A sociedade ibiunense neste momento pensa o político, em cargos executivos e legislativos, pensa os escândalos do país de uma vergonhosidade insólita e está sendo preparada para, pela primeira vez na história, votar diferente e escolher aqueles que precisam de uma oportunidade para mostrar que nem tudo está perdido. As raposas políticas serão convertidas pela força do voto, já que são incapazes de se converter em agentes que atuam pelo bem da coletividade.

Personagens em posições críticas mais evidentes, precisam um pouco mais de luz e organização mental, assim como estabelecer objetivos e formas de comunicação íntegras e, se puderem controlar os dedos que digitam no computador, evitar termos chulos, frutos da desesperança, e acreditar que de alguma forma estão combatendo o bom combate. Em algum momento os fatos se esclarecerão e tudo o que veem de errado estará sob um foco que tornará tudo mais transparente e digerível. O bem vencerá!

Em breve, senhores, haverá novidade na área da comunicação em Ibiúna. Trata-se de um “começo novo”, ainda que pequenino, mas que está sendo feito com o equilíbrio entre razão e emoção. E o melhor é que estará aberto a todos, como convém a algo que sabe que a democracia sem pluralidade não existe. Ibiúna, enfim, começará a ser curada, a fim de ingressar em outro plano, de um lugar onde a vida humana é fim e não meio para pessoas inescrupulosas fazerem seus truques cada vez mais sem graça. Se faltou clareza e simplicidade neste artigo, então tentemos salvá-lo com as palavras de uma conhecida canção do Saltimbancos: “Todos juntos somos fortes, não há nada a temer.”(C.R.)

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.