HOSPITAL DE IBIÚNA REALIZA ATENDIMENTO RECORDE NESTE DOMINGO; 40% DOS PACIENTES ERAM TURISTAS

ambulânciaO Pronto Socorro Adulto – PSA do Hospital Municipal de Ibiúna atendeu neste domingo (27) – das 7 às 23 horas – 250 pacientes, com um pico aparente por volta das 22 horas, segundo pode apurar a vitrine online diretamente, em companhia do coordenador administrativo Umberto Monteiro Santos, que cumpre um plantão de 12 x 36 horas. De acordo com Santos, cerca de 40% dos atendimentos [em torno de 100 pacientes] foram turistas que se encontram no município onde vão passar o fim de ano.

Num domingo fora desse período, a média de atendimento gira em torno de 150-180 atendimentos, tendo havido, portanto, um aumento significativo e aparentemente tudo correu bem sob os cuidados de três médicos e um fisioterapeuta [que auxiliou no trabalho de entubação de um homem, com dificuldades respiratórias agudas por obstrução na garganta]. Ele estava na sala de emergência ao lado de outro homem com suspeita de enfarte, não confirmado até o momento em que encerramos a reportagem [o exame laboratorial de enzimas estava em andamento].

emergência

Mas houve também vítimas com ferimentos leves causados por queda de cavalo, queda de moto, choque de veículo contra um poste, picada de abelha, embriaguez, etc. Integrantes da Guarda Civil Municipal, sujos de barro, prenderam dois homens adultos e os conduziram para serem submetidos a exames físicos, antes de serem conduzidos para a Delegacia de Polícia local. Os policiais informaram que eles estavam vendendo drogas no bairro dos Coelhos, no fim de uma trilha aberta na mata.

“No geral, a grande maioria das pessoas, na realidade, não precisariam passar pelo PSA, pois poderiam ser atendidos em postos de saúde”, disse um médico, mas compreendendo que naquela hora era o lugar que poderiam contar para serem atendidos.

Na Casa da Gestante, recém-reformada e inaugurada no dia 6 de novembro, aparentemente impecável, com salas bem pintadas e mobiliadas, acolhedoras e confortáveis, bem iluminadas, foram atendidas 24 gestantes das 7 horas às 23h30 do domingo. No Pronto Socorro Infantil, 95 crianças e adolescentes, das 8 às 23h30.

O diretor-administrativo fez questão de esclarecer [uma postagem no Facebook mostrava uma sala com manchas de infiltração de água das últimas chuvas, cujo reparo já está sendo providenciado] que se trata de uma sala do hospital e não da Casa da Gestante, como teria sido apontado. “Isso aconteceu devido a uma chuva muito forte.”

PORTAS ABERTAS

UmbertoUmberto Monteiro Santos trabalha no Hospital Municipal há 26 anos [é contratado atualmente pela empresa que presta serviço à Prefeitura].  Começou como motorista de ambulância, depois foi promovido como encarregado do transporte e, atualmente, é coordenador administrativo.

“Sabemos que há falhas – afirmou – mas melhoramos muito a qualidade do atendimento. Além disso, temos que administrar situações que muitas vezes fogem ao nosso controle, por exemplo, quando um médico falta ao plantão para o qual estava escalado ou uma atendente apresenta um atestado e é afastada da função. Isso ocorre até em consultórios e hospitais particulares.” O repórter percorreu alguns quartos e as pessoas consultadas [pacientes ou acompanhantes] se mostraram satisfeitas com a atenção médica e do pessoal da enfermagem. O ambiente geral era de tranquilidade. Santos concluiu:

“Somos o único hospital da região e mantemos as portas abertas para todos que nos procuram. Recebemos pacientes de Mairinque, São Roque, Vargem Grande Paulista, Cotia. Quando, em fins de outubro, a Santa Casa de São Roque fechou, chegamos a atender, em um só dia, 18 gestantes de São Roque e continuamos atendendo e procurando proporcionar o melhor atendimento possível. Estamos à disposição para mostrar as instalações hospitalares e como temos realizado nosso trabalho. Nossa equipe de médicos conta, entre seus integrantes, profissional que trabalha na Beneficência Portuguesa, em São Paulo, e a equipe de cirurgiões é a mesma que atua na Unimed de São Roque.”

 

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.