RÉVEILLON – [NÃO SOLTE] FOGOS DE ARTIFÍCIO CAUSAM SÉRIOS DANOS NOS ANIMAIS

Os estrondos provocados por fogos de artifício podem causar uma grande variedade de danos nos animais, como estresse, convulsões, pânico, diarreia e até morte, sobretudo se um cão, por exemplo, estiver amarrado em uma coleira, pois pode se debater, se ferir e até se asfixiar.

A tradicional queima de fogos na virada do ano exige cuidados especiais mas para nós que moramos em Ibiúna, com sua vasta mata e animais selvagens, nem imaginamos os efeitos nefastos para eles.

Por isso mesmo, nos juntamos àqueles que estão pedindo: não soltem fogos de artifício! É preciso mudar esse hábito, como muitas pessoas conscientes já fizeram.

Em relação aos cães que moram em residências ou apartamentos, eles, de tão assustados, podem fugir de casa ou mesmo saltar do prédio, advertem os veterinários.

A veterinária Shelly Oliveira, com especialidade em clínica médica de pequenos animais, recomenda que não só os portões devem ficar fechados, mas também as janelas.

“A audição deles é mais sensível que a nossa e, por conta do medo, podem até pular as janelas, então é preciso estar atento”, adverte.

A Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida) de Santos dá as seguintes orientações para cuidar do seu pet e protegê-lo:

. Deixe os animais em um ambiente tranquilo, como um quarto, com som de tevê e lugares onde possam se esconder;

. Retire os potes de comida, deixando apenas o de água;

. Deixe uma peça de roupa do dono para que o animalzinho sinta o cheiro e se acalme;

. Cuidado com janelas abertas. Em momentos de pânico, os animais podem se atirar;

. Não deixe os animais presos em correntes e nem no quintal;

. Mantenha a calma. Procure dar uma sensação de tranquilidade e serenidade. Pessoas agitadas e nervosas não ajudam o animal.

. Não administre medicamentos calmantes sem a supervisão de um veterinário.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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