IBIÚNA – POLÍCIA CIVIL E GCM PRENDEM SUSPEITO DE MATAR NAMORADA A FACADAS NO CEARÁ

Os investigadores da Delegacia de Polícia de Ibiúna com apoio da Guarda Civil Municipal, a pedido da Delegacia de Cedro, município localizado a cerca de 390 quilômetros de Fortaleza, prenderam na manhã de hoje (14) João Eudes Matos Gonçalves, 26, em uma chácara no bairro do Lajeado, no município de Ibiúna, onde trabalhava como caseiro.

Gonçalves é suspeito de ter assassinado com facadas no pescoço sua namorada, Adriana Costa de Araujo, 25, no dia 24 de dezembro de 2013, véspera do Natal, no sítio Cachoeira dos Araújos.

Após sua prisão, Gonçalves confessou o crime. Disse aos policiais  que tinha discutido com a namorada que teria “perdido a cabeça” e esfaqueado a jovem, que morreu no local.

Ao ser preso, não ofereceu resistência. Agora se encontra à disposição da Justiça e, provavelmente, uma equipe policial do Ceará deverá buscá-lo, a fim de que termine de responder o processo e, condenado, cumpra prisão naquele estado nordestino.

A polícia ibiunense estima que Gonçalves estaria foragido em Ibiúna há cerca de um ano.

CASEIRO

Os proprietários da chácara no bairro do Lajeado, em Ibiúna, provavelmente desconheciam que abrigavam em sua propriedade um criminoso procurado pela polícia cearense.

Em outras circunstâncias semelhantes no passado, as autoridades policiais de Ibiúna advertiram que as pessoas devem tomar alguns cuidados ao contratarem prestadores de serviços. Uma das mais importantes medidas preventivas é solicitar à Delegacia de Polícia a ficha criminal do candidato, que é um filtro importante de informações para decidir a contratação.

Nos meios policiais ibiunenses, é sabido que por sua vasta região, coberta de matas e bairros afastados uns dos outros, tem servido para refúgio para criminosos não apenas de outros estados como também da região metropolitana de São Paulo. Desta feita, “a casa caiu” [como se diz na linguagem policial] para um deles.

 

 

 

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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