“O TEMPO É UM PRESENTE DE DEUS PARA SER VIVIDO COM SABEDORIA”

Nesta quarta-feira, dia 11, a convidada para entrevista na TVUNA é Fernanda Camargo, mentora especialista em rotina intencional. O programa irá ao ar às 20h, ao vivo, com transmissão direta pelo Youtube, Facebook e Instagram. E você poderá interagir por meio do chat do canal da TVUNA. Inscreva-se desde já: youtube.com/@tv-una.

Agora aproveite seu tempo nesta entrevista com Fernanda Camargo e saiba como sua vida se transformou do pessimismo à alegria de viver com sabedoria.

Vitrine online – Como e quando você percebeu a importância do tempo na vida das pessoas?

Fernanda Camargo – Percebi a importância do tempo quando me tornei mãe. Em tudo que faço sempre tento dar o meu melhor, e na tentativa de ser a melhor mãe, a melhor esposa e a melhor profissional, quando me dei conta já não tinha mais tempo para mim, pra me cuidar. Mas eu estava tão envolvida nessa dinâmica corrida do dia a dia, que demorei pra perceber que estava me deixando de lado, até que consequências começaram a aparecer, comecei a me sentir cada dia mais infeliz comigo mesma, fiquei acima do peso, mais irritada, desenvolvi um olhar pessimista perante a vida e culpava muito o outro por minhas insatisfações.

VO – Você experimentou a necessidade da gestão do tempo em sua própria vida e que resultados obteve?

FC – A gestão do tempo é um processo de priorização e organização de tarefas, para se ter um melhor aproveitamento do tempo investido nelas. O que resulta em maior produtividade, eficiência, consequentemente, em mais tempo “livre”.

Mas o que trouxe melhores resultados na minha vida, não foi o tempo “livre” que conquistei e sim o que eu fiz nesse tempo livre. Comecei a investir mais tempo em mim e em que é importante pra mim.

VO – Por que, na sua percepção, as pessoas não percebem essa valiosa e decisiva questão do tempo?

FC –  A maioria das pessoas estão vivendo no automático e na correria do dia a dia, vivem estressadas e insatisfeitas com elas mesmas. E como isso acontece com a maioria,  acabam achando esse estilo de vida o “normal” deste século. Chegam até a se orgulhar de viver assim, na “correria”.  O fato de muitas pessoas não entenderam a importância do tempo em sua vida  também está ligada a falta de espiritualidade.

VO – Qual o principal conhecimento que você aplica em sua mentoria?

FC – Que todos nós podemos mudar qualquer coisa em relação à qual estivermos insatisfeitos em nossa vida, mudando algo que fazemos em nossa rotina. Acredito que todos nós nascermos para sermos felizes e cabe a cada um assumir a responsabilidade por sua vida e entrar em ação para mudar o que precisa ser mudado.

Afinal, nós somos resultado das nossas ações, decisões e pensamentos diários.

VO – Quando começou a mentorar e como atende?

FC – Comecei há 2 anos;  foi no final de 2021.

Mas essa parte de motivar e orientar, sempre fez parte de mim, de quem sou, do meu dia a dia. Cheguei a escutar de várias pessoas: Como nunca pensou nisso antes?

 Os atendimentos são feitos on line.

VO – O que acontece quando uma pessoa organiza o seu tempo?

FC – Quando uma pessoa organiza seu tempo, ela consegue tempo para incluir atividades em seu dia a dia que a farão evoluir. Pois é muito comum as pessoas fazerem no dia a dia somente as tarefas urgentes, e as tarefas importantes, mas, aquelas que fazem evoluir, acabam sempre ficando para depois e esse depois nunca chega, entra ano e sai ano, nunca chega…

VO – O que é o tempo para você?

FC – O Tempo para mim é um presente de Deus, que deve ser aproveitado com sabedoria. Esses minutos nos são cedidos para usarmos, para sermos pessoas melhores, mais inteligentes e conscientes.

Não sabemos por quanto tempo estaremos aqui, então vamos usá-lo para fazer o bem, sermos o nosso melhor e doar o nosso melhor ao próximo.

Matar o tempo e viver no automático, para mim é o mesmo que um suicídio, a pessoa respira, tem batimentos cardíacos, porém não vive realmente.

Carlos Rossini

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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